25 de outubro de 2011

Céu da Semana - As Luas Galileanas - 24 a 30/10/2011


O Céu da Semana agora é produzido pela Univesp TV, em parceria com o Laboratório Aberto de Interatividade da UFSCar. Todas as semanas, Carolina Fonseca e Gustavo Rojas apresentam dicas de como olhar para o céu, quais constelações estão em destaque, fases da lua e os principais fenômenos astronômicos.

21 de outubro de 2011

Céu da Semana Ep. #74 - Júpiter - 17 a 23/10/2011

O Céu da Semana agora é produzido pela Univesp TV, em parceria com o Laboratório Aberto de Interatividade da UFSCar. Todas as semanas, Carolina Fonseca e Gustavo Rojas apresentam dicas de como olhar para o céu, quais constelações estão em destaque, fases da lua e os principais fenômenos astronômicos.


Foguete russo Soyuz decola com sucesso da Guiana Francesa


(Terra) Um foguete russo decolou nesta sexta-feira da Guiana Francesa pela primeira vez na história, levando a bordo os dois primeiros satélites do Galileu, o projeto europeu que pretende concorrer com o GPS americano. O foguete decolou às 7h30 (8h30, horário de Brasília). "Tudo correu bem", disse Jean-Yves Le Gall, presidente da empresa de lançamento de foguetes Arianespace, em comunicado após o lançamento.

A missão do Soyuz de colocar o Galileu em órbita deve durar três horas e 50 minutos. O lançamento estava previsto para a quinta-feira, mas foi adiado por "uma anomalia observada na terceira planta" da plataforma de lançamento.

O lançamento representa uma nova parceria entre Ocidente e Oriente para redefinir a concorrência comercial no espaço. As naves Soyuz voam desde 1966, e são mais antigas até mesmo que os primeiros mísseis balísticos intercontinentais da Guerra Fria. Mas esta é a primeira vez que ela foi lançada de fora do território da ex-União Soviética.

No final da década, quando o Galileu estiver plenamente operacional, o sistema dará autonomia aos europeus em relação ao sistema GPS, que é norte-americano. A Rússia diz que concluiu no começo deste mês um sistema semelhante.

16 de agosto de 2011

As Maravilhas do Sistema Solar: último episódio

TV Brasil apresenta nesta quarta-feira, 17 de agosto, às 23h, o último episódio intitulado "Lua Europa, uma das luas de Júpter" da série "As Maravilhas do Sistema Solar".

Entrada de uma caverna de gelo na Islândia
(TV Brasil) Em As Maravilhas do Sistema Solar, nesta quarta (17), às 23h, o professor Brian Cox desce até o fundo do Pacífico em um submarino, para testemunhar as extraordinárias formas de vida que sobrevivem em suas geladas e escuras águas.

Toda a vida na Terra precisa de água. Assim, a busca por extraterrestres no sistema solar vem acompanhada pela busca por água. Pairando acima do excepcional Scablands, dos Estados Unidos, Brian descobre como a mesma paisagem foi encontrada em Marte. E foi tudo esculpido num piscar de olhos geológicos por uma inundação monumental.

Equipado com uma máscara de gás, Brian entra em uma caverna no México, onde as bactérias respiram o gás tóxico e ácido concentrado de vazamento. Contudo, os parentes dessas criaturas poderiam estar sobrevivendo em cavernas recém-descobertas em Marte.

Mas, a sexta maravilha de Brian não é um planeta. A Lua Europa, de Júpiter, é uma bola deslumbrante de gelo gravada com estranhas rachaduras. Os padrões no gelo revelam que, muito abaixo, existe um oceano potencialmente mais doador de vida na água do que todos os oceanos da Terra.

De todas as maravilhas do sistema solar forjadas pelas leis da natureza, há uma que sobressai. No último episódio desta série, Brian revela a maior maravilha de todas.

Classificação: 16 anos


Sítio megalítico de Calçoene-AP: Astronomia e Cemitério

Um sítio megalítico localizado no município de Calçoene no estado do Amapá é objeto de estudo de pesquisadores do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA) desde 2005. Os megalitos são as pedras de granito que compõem o sítio. Acredita-se que povos indígenas que habitaram a região onde hoje é o norte do Amapá construíram tal monumento.
O que há de curioso nesse sítio é que ele apresenta alguns blocos que ficam alinhados com a trajetória aparente do do Sol no céu durante o solstício de inverno (Calçoene está acima da linha do equador) que ocorre sempre ou no dia 21 ou 22 de dezembro.
Sítio Rego Grande. (Foto: Maurício de Paiva)
Provavelmente este espaço servia como um observatório astronômico utilizado devido sedentarização da tribo que o construiu. Datações através de carbono 14 indicam que o sítio tem pelo menos mil anos.
Outro fator importante é a presença de urnas depositadas próximas às bases de alguns desses blocos de granito. Os pesquisadores acreditam ali, além de observatório, foi também um cemitério dedicado para pessoas mais importantes da tribo que construiu o sítio.
Para saber mais:
Pesquisa Fapesp Online: As pedras do Sol (Leia aqui).

12 de agosto de 2011

Madrugada terá chuva de meteoros

Na madrugada de amanhã vai acontecer uma chuva de meteoros Perseidas. Fenômeno terá melhor visualização para quem estar no Norte e Nordeste do Brasil e será por volta das 4 horas 

(O Povo - Fortaleza) Há diferentes maneiras de fazer pedidos. Pode-se encontrar uma lâmpada mágica, amarrar um fitinha de São Francisco no braço ou ter a sorte de ver uma estrela cadente. Esta opção será a mais fácil de se concretizar, pois na madrugada de amanhã vai acontecer uma chuva de estrelas cadentes. 

Na verdade, estrela cadente é um termo popular para definir a desintegração de um meteorito na atmosfera terrestre. Não é uma estrela que entra na atmosfera e faz um risco de fogo. “Elas (estrelas) estão muito distantes e são muito maiores”, afirma o astrônomo, professor e membro do Grupo de Apoio em Eventos Astronômicos (Gaea), Saulo Machado. 

Várias chuvas de meteoros ocorrem durante o ano. Esta noite será possível acompanhar o “ápice” da chuvas de meteoros Perseidas. “A chuva é assim chamada porque os meteoros passam paralelos à constelação de Perseu”, explica o astrônomo Dermeval Carneiro, diretor do planetário do Centro Dragão do Mar. 

Se você está sem programa para esta madrugada e tem disposição de sobra, pode tentar acompanhar a chuva de meteoros. O astrônomo Saulo Machado dá as dicas para localizar em que ponto da imensidão do céu vai acontecer o evento. Atenção: as dicas só são válidas para quem está no Norte e Nordeste no Brasil. 

Quem conhece as estrelas, deve procurar a constelação de Perseu. Como ela é bastante conhecida, vamos a outras opções. Primeiro, você deve olhar para o leste, onde o sol nasce. Entre o horizonte (ponto mais baixo) e o zênite - ponto mais alto do céu, que fica sobre as nossas cabeças -, você vai encontrar as Três Marias (Cinturão de Órion). Então, comece a virar em direção à esquerda e passe a olhar para o Norte, girando 90 graus. Pronto, é só esperar pela famosa chuva. 

Alguns fatores podem atrapalhar a contemplação do espetáculo. Primeiro, a lua estará cheia, o que ofusca os meteoros menores. A iluminação das cidades também atrapalham a visualização da chuva e o mais adequado é procurar locais escuros. Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) há previsão de céu parcialmente nublado em todo o Ceará, o que empata a visão dos meteoros. 

O pico da constelação de Perseu será às 4 horas, quando fica a uma altura de 30 graus. “Quando se aproximar das 5 da manhã, provavelmente a visualização melhora porque a lua começa a se pôr”, afirma Saulo Machado. “E no Sul do País, não dá nem para pensar em ver”, complementa Dermeval Carneiro.

Tome Ciência: A física 100 anos depois da revolução de Einstein

(Gaea-Astronomia) Programa pode ser visto, a partir deste sábado (13) e ao longo da semana, pela TV e pela internet. 

O mundo inteiro tratou de comemorar em 2005 o centenário das grandes descobertas do gênio Albert Einstein. Em menos de um ano, em 1905, ele redefiniu a natureza da luz, provou a existência dos átomos e moléculas, revolucionou os conceitos de espaço e tempo e a relação entre matéria e energia.

As já não tão novas teorias de Einstein permitiram termos hoje energia nuclear, computadores, transmissões de satélite, raios laser, DVDs e muito mais. Mas tudo isto pode ser muito pouco. O que a física explicou até agora, dizem os especialistas, seria apenas uns 4% do que existe no Universo.

Participantes - Henrique Lins de Barros, doutor em física, pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), integrante do Conselho Editorial do Tome Ciência. Jorge Sá Martins, pesquisador do CNPq e coordenador do ensino de graduação em física na Universidade Federal Fluminense (UFF). Martin Makler, pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas e doutor em física na área de cosmologia. Alfredo Tiomno Tolmasquim, diretor do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), que trabalha com história da ciência e lançou recentemente o livro "Einstein, o viajante da relatividade na América do Sul".

Confira os canais que transmitem o Tome Ciência:

- RTV Unicamp, (canal 10 da Net Campinas), às 15 horas dos sábados, 21 horas dos domingos, às 15 horas das terças e às 24 horas das quintas-feiras, além da internet (www.rtv.unicamp.br).

- TV Alerj, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, às 19 horas dos domingos, com reprises às 20,30 horas das quintas, por satélite (Brasilsat - B4 at 84° W / taxa de símbolos = 3,0 MSps / frequência Banda-C = 3816,0 MHz / FEC = ¾ / frequência banda-L = 1334,0 MHz / polarização = horizontal), pela internet (www.tvalerj.tv) e pelos sistemas a cabo das seguintes cidades do estado: Angra dos Reis (14), Barra Mansa (96), Cabo Frio (96), Campos dos Goytacazes (15), Itaperuna (61), Macaé (15), Niterói (12), Nova Friburgo (97), Petrópolis (95), Resende (96), Rio de Janeiro (12), São Gonçalo (12), Teresópolis (39), Três Rios (96) e Volta Redonda (13)

- TV Ales, da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo (canal 12 da Net), às 12,30 horas das quintas-feiras, com reprises durante a programação. - TV Assembleia, da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (em Campo Grande pelo canal 9, em Dourados pelo canal 11, em Naviraí pelo canal 44 e internet - www.al.ms.gov.br/tvassembleia), às 20 horas dos sábados, com reprises durante a programação.

- Na TV Assembleia do Piauí, diariamente, às 13 horas, pelo canal aberto (16) em UHF, em Teresina e nas reprodutoras de 22 municípios do Piauí e um do Maranhão, além do satélite (Free-to-Air FTA em modo aberto - Satélite NSS 10 (Starone C2) ou AMC-12 Banda C - Posição orbital dos 37,5º Oeste [W] - Frequência: 3831 - Polarização: Horizontal SR 2893 e FEC ¾).

- TV Câmara Angra dos Reis, da Câmara Municipal de Angra dos Reis (canal 14 da Net e internet), às 19 horas das quartas-feiras, com reprises durante a programação.

- TV Câmara, da Câmara Municipal de Bagé (canal 16 da Net) durante a programação e no horário fixo das 20 horas das quintas-feiras. - TV Câmara Caxias do Sul, da Câmara Municipal de Caxias do Sul/RS (canal 16 da Net) e pela internet (www.camaracaxias.rs.gov.br), às 12 horas dos sábados, com reprises às 12 horas dos domingos, 16 horas das segundas, 16 horas das terças, 16 horas das quartas, 16 horas das quintas e 20h15 das sextas-feiras.

- TV Câmara de Pouso Alegre, da Câmara Municipal de Pouso Alegre (MG), transmitida pelo canal 21 da Master Cabo e em sinal aberto de TV Digital, a partir de 8 de agosto, com exibição fixa às 18,30 horas e reprises durante a programação.

- TV Câmara de São Paulo, da Câmara Municipal de São Paulo (canal 13 da NET, 66 e 07 da TVA), às 13 horas dos domingos e 14,30 horas das segundas, com reprises durante a programação.

- TV Feevale, da Universidade Feevale de Novo Hamburgo/RS (canal 15 da Net), às 9 horas das terças e quintas-feiras, com reprises durante a programação.

- TV Ufam, da Universidade Federal do Amazonas (canal 7 e 27 da Net), com estréia semanal às 16 horas dos sábados e reprises durante a programação.

- UNOWEBTV, da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (SC) (canal 15 da Net) e pela internet (www.unochapeco.edu.br/unowebtv), às 21 horas dos sábados e reprises às 21 horas das terças e quintas-feiras.

Além disso, o programa pode ser visto a qualquer hora no site: http://www.tomeciencia.com.br.

O programa, apresentado pelo jornalista André Motta Lima, tem o apoio de pauta das sociedades vinculadas à SBPC, além de um Conselho Editorial de cientistas.

Texto disponível aqui.

6 de agosto de 2011

Sonda detecta fluxo de água em Marte

Estruturas no solo seriam formadas por água corrente, diz estudo.Descoberta é o mais perto que se chegou de detectar água líquida.
(G1) A sonda espacial Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) encontrou evidências de que água corre em Marte durante períodos de calor, divulgou a agência espacial americana (Nasa) nesta quinta-feira (4) em um estudo publicado na revista especializada Science.


Imagem feira a partir de fotografias de satélites e modelos 3-D mostra as marcas feitas pelo fluxo de água em cratera de Marte. (Foto: NASA/JPL-Caltech/Uiv. of Arizona)
As fotografias mostram estruturas escuras e compridas no solo marciano durante a primavera e o verão do planeta. No inverno, elas desaparecem e retornam na primavera seguinte.
“A melhor explicação até agora é o fluxo de água salgada”, afirma o líder do grupo que estudou as imagens, Alfred McEwen, da Universidade do Arizona.

De acordo com os pesquisadores, o fluxo de água explica a formação das estruturas. Se ela for salgada, explica por que congela mais tarde do que seria esperado. Água pura congelaria na temperatura local, mesmo no verão.

A descoberta é o mais perto que os cientistas já chegaram de encontrar água líquida no planeta. Água congelada foi detectada perto da superfície em diversos pontos.

“O programa de exploração de Marte da Nasa continua nos trazendo mais perto de determinar se o planeta vermelho pode abrigar alguma forma de vida”, disse o administrador da agência, Charles Bolden.
Fotografias da MRO mostram a evolução das marcas feitas em  Marte ao longo das estações. (Foto: NASA/JPL-Caltech/Uiv. of Arizona)

2 de agosto de 2011

As Maravilhas do Sistema Solar: Terceiro episódio

TV Brasil apresenta nesta quarta-feira, 03 de agosto, às 23h, o terceiro episódio intitulado "A fina linha azul" da série "As Maravilhas do Sistema Solar".

Geleiras do Alasca
(TV Brasil) No episódio A fina linha azul, o professor Brian Cox revela como algo tão frágil como um invólucro de gás – uma atmosfera ‐ pode criar alguns dos locais mais maravilhosos do sistema solar.

Ele pega uma carona em uma aeronave supersônica inglesa e voa 18km, até o topo da atmosfera terrestre, onde vê a escuridão do espaço acima e a fina linha azul da atmosfera abaixo. No deserto da Namíbia, no sudoeste da África, Brian Cox conta a história de Mercúrio. Esse pequeno planeta foi despido de sua atmosfera primitiva e está completamente exposto à ferocidade do espaço.

Contra o cenário deslumbrante das geleiras do Alasca, Brian revela sua quarta maravilha: Titã, a lua de Saturno, encoberta por uma atmosfera escura e espessa. Ele revela que abaixo das nuvens, existe um mundo mágico. Titã é o único lugar para além da Terra onde encontra-se líquidos agrupados na superfície, em grandes lagos, tão grandes quanto o mar Cáspio. Mas os lagos de Titã estão cheios de um líquido misterioso, e são totalmente diferentes de qualquer coisa na terra.

Classificação: 16 anos.

31 de julho de 2011

Câmera gigante no Havaí pode proteger o planeta de "superasteroides"

Máquina instalada em cima de um vulcão dormente pode garantir segurança no planeta
PS1: 3600 vezes mais eficiente do que a câmera principal do Hubble

Agora, estamos protegidos. Afinal, quem não ficaria mais tranquilo em saber da existência de um telescópio gigante, que fica no topo de uma montanha e está equipado com uma câmera digital de 1.4 Gigapixel?

Acredite: o PS1 é o primeiro de quatro Pan-Starrs (Panoramic Survey Telescope & Rapid Response System) – uma série de telescópios construídos para descobrir, rastrear e mapear asteroides que estejam, próximos do planeta Terra. O registro foi publicado recentemente no website da National Geographic.
A máquina foi instalada em cima de um vulcão dormente local, o Haleakala. Sustentando a maior câmera digital do mundo, iniciou as operações tirando centenas de fotos em altíssima resolução a cada novo dia, uma vez que uma de usas missões é literalmente varrer e investigar os céus atrás de rochas espaciais e estranhos fenômenos estelares.
O PS1 consegue mapear asteroides de tamanhos variados (até 300 metros ou 984 pés). E até mesmo um grande o suficiente para causar grandes destruições em uma grande área habitada – ou varrer uma cidade inteira do mapa. Para Edo Berger, professor do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica e que estudou os dados do telescópio, “é o melhor sistema de alerta precoce que temos”.
Embora tenha sido fotografado e divulgado na internet no final de 2008, suas operações completas começaram há pouquíssimo tempo. E ele age rápido: a cada 30 segundos, o telescópio tira uma foto de 1400 megapixels (1.4 gigapixel) de uma região específica do céu. Para se ter uma ideia, isso representa 3600 vezes mais proximidade do que a câmera principal do Hubble e uma resolução 1000 vezes maior do que a da Red One. Berger dimensiona o avanço.
- Conseguimos encontrar mais fenômenos astronômicos como explosões num mês mais do que toda a comunidade astronômica durante um ano inteiro.
O PS1 é o primeiro dos quatro que serão montados e “trabalharão” no Havaí. Todos ficarão apontados para a mesma direção, para que quatro imagens praticamente iguais sejam combinadas para criar apenas uma equivalente a de um telescópio de 3,6m. Isso aumenta a observação de objetos em até dez vezes.
Para Berger, será possível mapear o sistema solar com muito mais detalhes do que anteriormente e estudar a formação da Via Láctea por meio da observação com uma sensibilidade sem precedentes.

29 de julho de 2011

Astrônomos sugerem nova radioterapia contra o câncer

(Folha) Astrônomos também são capazes de colaborar com o desenvolvimento de novos tratamentos contra o câncer.

Ao tentar desvendar a composição de estrelas e buracos negros, um grupo fez uma descoberta que, afirma, poderia ser aplicada em um método mais seguro e mais efetivo de radioterapia com o uso de elétrons de baixa energia.

"Como astrônomos, aplicamos física e química básicas para entender o que estava ocorrendo com as estrelas", comentou Sultana Nahar, da Universidade do Estado de Ohio (EUA), que participou do estudo. "Estamos muito animados em aplicar o mesmo conhecimento [em saúde]."

A ideia surgiu durante uma análise de substâncias que compõem as estrelas. Em simulação computadorizada, os astrônomos detectaram como metais pesados absorvem diferentes níveis de radiação.

Durante a pesquisa que até então tinha ainda como enfoque as galáxias, descobriu-se que metais como o ferro e o ouro emitem elétrons de baixa energia quando expostos a raios X em algumas situações específicas.
Esse conceito poderia ser usado na destruição de tumores, com a vantagem de a carga de radiação em células saudáveis ser menor do que a utilizada em aparelhos atuais.

A partir daí, os cientistas chegaram à possibilidade de se injetar nanopartículas de metais pesados dentro e ao redor dos tumores, que receberiam uma carga curta e concentrada de radiação para combater o câncer.
"Com a espetroscopia de raios X podemos dizer quais as energias necessárias e quais átomos ou moléculas são mais efetivas em cada tratamento", diz Nahar.

As conclusões do trabalho foram apresentadas no último dia 24 durante o Simpósio Internacional de Espectroscopia Molecular.

27 de julho de 2011

As Maravilhas do Sistema Solar

TV Brasil apresenta hoje, 27 de julho às 23h, o segundo episódio da série "As Maravilhas do Sistema Solar".
Maravilhas do Sistema Solar - Anéis de saturno
Ordem a partir do Caos
Brian Cox desvenda como os anéis de Saturno se formaram.

(TV Brasil)O segundo episódio da série, que vai ao ar naquarta-feira (27), às 23h, revela como a beleza e a ordem no quintal cósmico da Terra foram formados a partir de nada mais do que uma nuvem caótica de gás. Perseguindo tornados em Oklahoma, o professor Brian Cox explica como a mesma física, que cria estas tempestades giratórias, forma o jovem sistema solar.

Fora deste turbilhão celeste surgiu a joia da coroa, a segunda maravilha de Brian -­ os magníficos anéis de Saturno. Em uma lagoa de gelo espremida na Islândia, ele vê a coisa mais próxima da Terra para os anéis de Saturno. Utilizando as mais recentes imagens científicas e gráficos de tirar o fôlego, Brian Cox explica como os intrincados padrões redondos de Saturno são formados pelo conjunto de mais de 60 luas ao redor do planeta.

Uma dessas luas faz uma contribuição espetacular para os anéis e é a terceira maravilha do sistema solar. Brian ainda descreve a descoberta surpreendente de fontes de gelo gigante irrompendo, a partir da superfície de Enceladus, que se eleva a milhares de quilômetros no espaço.
Mais informações: Clique aqui.

25 de julho de 2011

Chuva meteoros poderá ser vista no Amapá.

Meteoro (Foto: Nasa)
Entre os dias 28 e 30 de julho de 2011, poderá ser visualizada a chuva de meteoros Delta Aquarídeas. O fenômeno recebe este nome pelo fato de o radiante da chuva parecer surgir a partir da constelação de Aquário. Para ver o fenômeno você deve estar em local livre de poluição visual - de preferência afastado de centros urbanos. A observação é feita a olho nú bastando apenas observar a região do céu próxima a estrela delta da constelação de Aquário (δ Aqr, leia-se "Delta Aquarii) que fica à leste a partir das 23 horas.
Constelação de Aquário. Destaque para estrela Delta Aquarídeo
Os meteoros são popularmente conhecidos como estrelas cadentes. Entretanto, não tem relação alguma com estrela. Eles são causados por partículas sólidas originárias do espaço - normalmente fragmentos de cometas - que colidem com a Terra e por causa do atrito e da alta velocidade com que adentram na atmosfera  terrestre deixam o notável rastro luminoso que caracteriza este fenômeno.
Regularmente, durante a trajetória da Terra em torno do Sol, o planeta atravessa regiões onde há certa concentração de partículas sólidas deixadas por cometas. Ao atravessar essas regiões ocorrem as chuvas de meteoros que ao ser observada faz parecer que os meteoros surgem de uma mesma região do céu - esse é o radiante.

24 de julho de 2011

Céu da Semana - 25 a 29 de julho de 2011

Programa mostra o que se pode ver no céu de São Paulo na semana de 25 a 29 de julho de 2011. Com o astrofísico Gustavo Rojas do Laboratório Aberto de Interatividade da UFSCar.



22 de julho de 2011

Escolhido o local de pouso do novo jipe que irá investigar Marte

Cratera Gale em Marte, com aproximadamente 150km de diâmetro (Foto: NASA)
A NASA anunciou que o local de pouso do novo rover que irá investigar a superfície de Marte é a cratera Gale.

Programa para ser lançado em 2012 e chamado Curiosity, o rover passará um ano marciano no planeta - o equivale a quase dois anos terrestres. O objetivo é que o robô investigue se a região de pouso reunia condições ambientais favoráveis a manutenção de vida microbiana e se já possuiu vida.

"Marte está firmemente em nossa mira", disse o administrador da Nasa, Charles Bolden. "A curiosidade não só irá retornar uma riqueza de dados científicos importantes, mas vai servir como uma missão precursora para a exploração humana para o Planeta Vermelho".
Jipe robô Curiosity (Foto: NASA)

Descoberto maior reservatório de água do universo

Concepção artística ilustra um quasar similar ao encontrado pelos astrônomos, onde havia quantidades gigantescas de vapor d'água (Foto: NASA/ESA)
(Terra)Duas equipes de astrônomos lideradas por cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos, descobriram o maior e mais distante reservatório de água já detectado no universo. A água, equivalente a 140 trilhões de vezes toda a água do oceano do mundo, envolve um enorme buraco de alimentação negro, chamado quasar, a mais de 12 bilhões de anos-luz de distância.

Astrônomos já haviam detectado vapor d'água, que é um sinal importante para investigar o universo, em outras partes do universo, mas não em tanta quantidade. "É uma demonstração de que a água está por todo o universo, ainda que em tempos mais antigos", avaliou Matt Bradford, um cientista do Laboratório da Nasa, em Pasadena, Califórnia.

Quasares são objetos brilhantes e muito distantes no universo. Estão localizados nos núcleos de galáxias e são abastecidos com a energia de buracos negros. O APM 08279+5255, quasar observado nesta pesquisa, tem um buraco negro 20 bilhões de vezes mais massivo que o Sol e produz energia superior à energia de trilhões de sóis.

Escola de Verão - Observação Espacial do Meio Ambiente III Curso

Macapá receberá curso de observação espacial do meio ambiente no período de 22 de agosto a 02 de setembro de 2011 no Laboratório de Informática da UNIFAP.

A escola de verão é realizada todos os anos, durante duas semanas. A primeira semana é dedicada à uma formação em sensoriamento espacial e técnicas associadas. A segunda semana aborda um tema ambiental por meio da observação espacial.

Nos primeiros anos desta escola, o Brasil sediará a escola, que é aberta a estudantes de todos os países da América Latina e Guiana Francesa.
Os grandes temas que serão abordados nos anos de :
- Uso, ocupação dos solos e gestão dos territórios (verão 2009)
- A água: meio e recursos (verão 2010)
- Monitoramento da biodiversidade (verão 2011)
- Grandes ciclos globais e suas mudanças
- Saúde e meio ambiente
- Ocorrências, riscos e vigilâncias.

Mais informações no site do evento: Clique aqui para ir ao site.

21 de julho de 2011

As Maravilhas do Sistema Solar


A TV Brasil lançou ontem, 20/07, a série que "As Maravilhas do Sistema Solar". Produzida pela BBC e apresentada pelo jovem cientista Brian Cox. Composta por cinco episódios, a TV Brasil apresentou o primeiro episódio nesta quarta-feira. Já o segundo episódio, intitulado "Ordem a partir do Caos" será exibido dia 27/07 às 23h15.

20 de julho de 2011

Tripulação do Atlantis se prepara para o último pouso de um ônibus espacial

Os astronautas checaram os sistemas e treinam o pouso no computador.Aterrissagem está marcada para a manhã desta quinta.


Tripulação do Atlantis na missão STS-135 a caminho da Terra (Foto: Nasa)
(G1)A tripulação do Atlantis passou a quarta-feira (20) acertando os detalhes para o fim da última missão de um ônibus espacial. O pouso da espaçonave está marcado para as 6:56 – horário de Brasília – no Centro Espacial Kennedy, no estado norte-americano da Flórida. Ela se desacoplou da Estação Espacial Internacional (ISS) na manhã de terça.
Dentre as atividades de preparação para o pouso, os quatro astronautas a bordo treinaram a aterrissagem num programa de computador, checaram todo o sistema de controle de voo e os propulsores do sistema de controle de reações.
Além disso, eles implementaram um pequeno satélite de demonstração de tecnologia chamado PicoSat, a partir de uma caixa na baía de carga do ônibus espacial. O aparelho, que mede 12,5 cm X 12,5 cm X 25 cm e pesa menos de 4 kg, vai providenciar relatórios sobre o desempenho de suas próprias células fotovoltaicas para análise dos cientistas.

Astrônomos descobrem nova lua em Plutão

Telescópio Hubble conseguiu captar o menor satélite já descoberto na órbita
O P4 é o menor satélite encontrado na órbita de Plutão até o momento
(R7)O telescópio espacial Hubble conseguiu captar imagens de uma nova lua na órbita de Plutão. Apelidado temporariamente de P4, o satélite captado é o menor já encontrado, perdendo até mesmo para Nix e Hydra, descobertas pelo Hubble na mesma órbita, em 2005.

O P4 completa a volta em torno de Plutão a cada 31 dias, aproximadamente. Tem entre 32 e 113 km de largura e foi avistado e acompanhado entre os dias 3 e 18 de julho. Para os especialistas, juntos, Nix, Hydra e P4 ainda são muito pequenas e fracas, embora tenham sido visualizadas pelo telescópio espacial.

Os astrônomos esperam, no entanto, que os novos registros do Hubble podem ajudar na missão “New Horizons”, da Nasa, programada para voar pelo sistema de Plutão em 2015.

20 de junho de 2011

Estudo explica mecanismo de cometa hiperativo

Cometa Hartley 2 espirra mais água que outros do mesmo tamanho.
Fenômeno é explicado pelo dióxido de carbono no corpo celeste.

(G1)Um artigo publicado pela revista científica “Science” mostrou que o cometa Hartley 2 é hiperativo, comparado a outros cometas. A conclusão foi feita por uma equipe de pesquisadores liderada pela Universidade de Maryland, nos EUA, com base em dados colhidos pela sonda Deep Impact, que visitou o cometa no segundo semestre do ano passado. 
A análise das imagens confirma que o dióxido de carbono (CO2) é o combustível volátil responsável pelos jatos que espirram gelo. “O Hartley 2 é um cometinha hiperativo, que espirra mais água que outros cometas do seu tamanho”, disse Michael A’Hearn, principal autor do estudo.
As imagens comparam os cometas Tempel 1 (esquerda) e Hatley 2 (direita), registradas com o mesmo equipamento e exibidas com a mesma escala (Foto: Science/AAAS/Cortesia)
“Quando aquecido pelo Sol, o gelo seco [dióxido de carbono congelado] que está dentro do corpo do cometa se transforma em gás, sai do cometa como um jato e leva consigo gelo de água”, completou o astrônomo.
“Pensamos que a barriga seja um depósito de material de outras partes do cometa, nossa primeira evidência de redistribuição num cometa”, disse Jessica Sunshine, uma das pesquisadoras da missão.
“O mecanismo mais provável é que algumas frações de poeira, pedaços de gelo e outros materiais, saídos das extremidades se movam devagar o suficiente para serem capturadas mesmo pela gravidade muito fraca do pequeno cometa. Então esse material cai de volta no ponto mais baixo, o meio”, aponta a cientista.
A missão da Deep Impact descobriu que os jatos não ocorrem da mesma maneira nas diferentes partes do cometa. O corpo do cometa tem o formato que se parece com o de um amendoim, e os jatos saíam normalmente das extremidades. Na região central, chamada de barriga, a água saía em forma de vapor, com muito pouco CO2 ou gelo.

10 de abril de 2011

Rússia: Gagarin, 1º homem a viajar ao espaço, recebe homenagem

(AFP / Terra) O cosmonauta Yuri Gagarin, ainda célebre na Rússia, 50 anos depois de ter sido o primeiro ser humano a viajar ao espaço, foi escolhido pelo poder para encarnar o paradigma do homem soviético, especialmente por suas modestas origens camponesas.

Gagarin, morto em 1968, é um dos raros heróis nacionais cuja imagem não sofreu com a queda da União Soviética no fim de 1991, e continua sendo ainda hoje para os russos "a personalidade mais atraente do século XX", segundo pesquisas.

Suas origens populares - um pai carpinteiro e uma mãe camponesa - jogaram a favor de sua candidatura para se tornar o primeiro homem no espaço, frente a seu rival Gherman Titov, proveniente de uma família de professores e com a desvantagem de ter um nome germânico, segundo seus biógrafos.

Nascido em março de 1934 em um povoado perto de Smolensk, depois de uma infância difícil marcada pela guerra e pela ocupação nazista, Gagarin dedicou-se primeiramente a trabalhar como metalúrgico.

"Sua trajetória era semelhante à de qualquer de seus milhões de concidadãos", explicou à AFP Lev Danilkin, autor de uma monografia sobre o cosmonauta publicada nesta semana.

O jovem Gagarin, apaixonado por aviação, inscreveu-se em uma escola militar de Orenburgo (Montes Urais) e assumiu pela primeira vez o comando de um avião em 1955.

Quando em um dia de outono de 1959 uma comissão selecionava voluntários para pilotar um "tipo moderno de aeronave", sua baixa estatura - apenas 1,60 metro -, jogou a seu favor.

Vinte candidatos começaram um treinamento de um ano em um centro secreto de Moscou. Com o passar do tempo, não restaram mais de 12, e logo seis, entre eles, Gagarin. Este homem loiro, de olhos azuis e sorriso quase infantil, encarna o arquétipo do homem russo apontado como exemplo pela propaganda soviética.

Ganhou assim a simpatia de seus colegas, e em especial a de Serguei Korolev, pai da astronáutica soviética. "Gagarin não era um líder, mas era amigo de todos, e Korolev o tratou como um filho", lembra o cosmonauta Boris Volynov.

Em 1961, Gagarin é designado para efetuar o primeiro voo do homem ao espaço, fixado para 12 de abril. Nesse momento, tinha 27 anos e era casado com Valentina, uma enfermeira que acabava de dar à luz uma segunda filha.

A missão era perigosa: de 48 cães enviados ao espaço pela União Soviética, 20 tinham morrido. Mas "todos sonhavam em ir no lugar dele", disse Volynov à AFP.

"Yuri foi eleito por suas qualidades pessoais, muito próximas ao povo", e se transformou no símbolo perfeito dos êxitos da União Soviética, comentou o cosmonauta.

Recebido de forma triunfal pelo mundo inteiro, Gagarin completaria essa missão perfeitamente, demonstrando segundo as testemunhas uma simplicidade absoluta.

Durante um jantar, recebeu um sorriso da rainha da Inglaterra ao admitir que não sabia com qual garfo poderia servir-se. "Gagarin foi para os soviéticos o projeto de propaganda com mais sucesso", estimava Lev Danilkin.

Mas não apenas por isso: herói nacional com todos os privilégios, Gagarin passava horas ao telefone para conseguir um remédio, um lugar no hospital ou um tíquete para o teatro Bolshoi para seus diversos amigos, lembra Volynov.

Cinquenta anos depois de seu voo, Gagarin encarna tanto "um produto "kitch" da propaganda soviética" como os heróis românticos de uma época pesada, destaca seu biógrafo. Sonhava em ir à Lua, mas o destino tinha decidido outra coisa.

Muito apreciado pelas autoridades soviéticas, permaneceu longo tempo com a proibição de pilotar antes de obter autorização. Em 27 de março de 1968, ao pilotar um pequeno avião de treino, caiu no nordeste de Moscou em circunstâncias ainda pouco claras, e os arquivos desse acidente ainda permanecem confidenciais, classificados como "segredo de Estado".

9 de abril de 2011

Exposição "Olho do Céu" Reúne imagens de satélites doadas pela Alemanha

(BOLETIM SUPERNOVAS) Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) apresenta até o dia 27, deste mês, um conjunto de imagens de satélites tiradas da Terra. A exposição "Olho do Céu", que pertence ao Centro Aeroespacial Alemão, foi cedida ao Brasil em comemoração ao Ano Brasil-Alemanha da Ciência, Tecnologia e Inovação (2010/2011). As peças foram doadas pelo Ministério Federal da Educação e Pesquisa da Alemanha aos ministérios parceiros no Brasil e que fazem parte das comemorações.

Os registros no formato 2.60 x 1.60, feitos do espaço, revelam maciços de montanhas, vastos desertos, oceanos, rios e várias cidades do planeta. Ao todo, o conjunto de 30 imagens já percorreu as cidades do Porto Alegre e São Paulo. Além de Brasília, a programação compreende ainda Salvador, Recife, Belém e Manaus.

As fotos tiradas em alta qualidade têm a capacidade de revelar os detalhes de cada região. Até mesmo, aspectos característicos da agricultura. Na abertura do evento, o secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Marco Antônio Oliveira, disse que a mostra faz parte dos convênios firmados entre Brasil e Alemanha. "As imagens mostram o que há de mais moderno em captação via satélite. Nossa parceria com aquele país (Alemanha) continuará com o propósito de divulgar a ciência. O próximo evento será o Túnel da Ciência, que deverá vir para a América do Sul no segundo semestre e passará por 10 capitais brasileiras", adiantou.

Participaram da abertura, o diretor da BNB, Antônio Miranda, o diretor de Popularização e Difusão de Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Ildeu Moreira, e o embaixador da Alemanha no Brasil, Wilfried Grolig. A visitação ocorre até 27 de abril, das 9h00 às 20h45, de 2ª a 6ª feira e das 9h00 às 17h45, de sábado a domingo.

De acordo com a embaixada alemã, as imagens foram selecionadas por razões estéticas e por trazerem importantes benefícios ao monitoramento ambiental e ao gerenciamento de catástrofes. Através da exposição, a Alemanha se apresenta como um dos maiores centros mundiais em sensoriamento remoto de radar. O objetivo é despertar, principalmente nos jovens, o interesse pela ciência.

15 de março de 2011

Equinócio e Solstício

Equinócio vem do latin aequinoctium que significa noites iguais, pois no dia do equinócio o dia e a noite tem durações iguais (12 horas cada).
O eixo de rotação da Terra é inclinado aproximadamente 23,3° em relação ao plano da eclíptica. A eclíptica é a órbita aparente do Sol em torno da Terra, pois pelo fato de estarmos presos à superfície de nosso planeta, temos a sensação de que é o Sol que orbita a Terra.
Equador celeste e Eclíptica

Uma das consequências dessa inclinação são as estações do ano que têm seus inícios e fins marcados pelos solstícios e equinócios. Os solstícios ocorrem quando o Sol encontra-se em afastamento máximo em relação à linha do equador celeste (linha do equador projetada no céu), sendo que ele marca o inicio do verão para um hemisfério e inverno para outro, pois nessa posição o Sol ilumina um hemisfério com maior intensidade do que o outro, sendo que essa situação se inverte seis meses depois, quando ocorre outro solstício. Os solstícios ocorrem nos meses de junho e dezembro.
Já o equinócio é um estágio intermediário entre os solstícios. Este ocorre quando o Sol, em sua órbita aparente em torno da Terra cruza e equador celeste, passando de um hemisfério para outro. Neste dia temos o céu a pino numa cidade localiza a 0° de latitude, como Macapá por exemplo. Isso quer dizer que no meio-dia do dia do equinócio, qualquer objeto que esteja localizado a latitude 0° ficará sem sombra! Isso porque, neste dia, o os raios solares incidirão formando um ângulo de 0° com o a linha do equador. O equinócio marca o início do outono para um hemisfério e da primavera para outro.
Incidencia dos raios solares na Terra no dia do equinócio. (Crédito: Observatório Astronômico Frei Rosário)


No dia 20/03 próximo ocorrerá o equinócio de outono para o hemisfério sul e de primavera para o hemisfério norte, sendo que dali a seis meses ocorrerá o inverso. Os equinócios ocorrem nos meses de março e setembro.

Em Macapá, o equinócio pode ser observado de forma privilegiada por causa de sua posição geográfica, como citado anteriormente! Sendo que a cidade conta com um obelisco onde que permite ver o Sol através de um circulo que é "cortado" pela linha do equador, evidenciando o equinócio para os visitantes.
Monumento Marco Zero do Equador-Macapá-AP (Crédito: Panoramio)


Então, se você mora em Macapá ou está passando pela cidade, vale a pena visita o Monumento do Marco Zero do equador onde poderá ver a passagem do Sol no dia do equinócio.
Animação dos solstícios e equinócios. Clique na imagem para ver a animação. (Crédito: Observatório Astronômico Frei Rosário)

'Superlua' alimenta teoria apocalíptica na internet



Texto publicado em http://veja.abril.com.br

No dia 19, distância entre a Lua e a Terra será a menor desde 1992

Superlua: A menor distância entre o satélite natural e a Terra em 19 anos poderia provocar maremotos e terremotos? (Thinkstock Images) 

No dia 19 de março, os astrônomos calculam que a Lua estará a "apenas" 356.577 quilômetros da Terra, a maior aproximação desde 1992. O evento é conhecido como "superlua" e pode ser verificado a olho nu: o satélite natural surge maior e mais brilhante no céu. Para os astrônomos, é um evento menor e recorrente - houve superluas em 1955, 1974, 1992 e 2005. Mas, na internet, o fenômeno alimenta teorias apocalípticas: por causa da distância em relação ao nosso planeta, a força da gravidade do satélite natural poderia despertar vulcões, provocar terremotos e afetar o padrão climático da Terra.
A paranoia gira em torno do chamado "perigeu lunar". A Lua descreve em volta da Terra uma órbita elíptica - como um círculo achatado -, e assim a distância entre os astros varia. Perigeu é o ponto mais próximo da Terra. Apogeu é o mais distante. Nas teorias apocalípticas, o perigeu lunar foi responsável pelo tsunami de 2004, que devastou o Sudeste asiático, e o ciclone Tracy, que atingiu a Austrália em 1974.
Para astrônomos, a associação entre superluas e desastres naturais não passa de paranoia. "É possível que a Lua esteja um quilômetro ou dois mais perto da Terra do que um perigeu normal, mas isso é um evento extremamente insignificante", disse David Harland, historiador do espaço e escritor, ao jornal inglês Daily Mail. Pete Wheeler, pesquisador do Centro de Astronomia de Rádio da Austrália disse que "não haverá terremotos ou erupções - a menos que eles tenham que acontecer de qualquer forma".
Segundo o astrônomo australiano David Reneke, "com criatividade" qualquer desastre natural pode ser associado a corpos celestes. No passado, continua, algumas pessoas acreditavam que o alinhamento dos planetas poderia despedaçar o Sol. "A maré baixa será um pouco mais baixa e a alta um pouco mais alta", previu. "Só isso."

9 de março de 2011

Fenômeno das marés

Bem, as marés dependem de diversos fatores, como perturbação gravitacional do Sol e da Lua, a própria fase da Lua, profundidade da costa e até mesmo o movimento de rotação da Terra! Mas de forma geral, o fator preponderante, é a perturbação gravitacional da Lua.
É importante ressaltar que o Sol também influencia as marés de forma significativa, mas em menor escala se comparada à influencia da Lua.
A atração gravitacional exercida pela Lua sobre a Terra não é percebida nas partes sólidas como as massas continentais, por exemplo. Entretanto, nos oceanos e consequentemente mares e rios que são massas líquidas pode-se perceber facilmente o resultado dessa atração. As marés.


Influência da Lua nas marés aqui na Terra. (Créditos: http://astro.if.ufrgs.br)

Devido à fluidez das massas líquidas estas sempre são atraídas para a face da Terra que se encontra voltada para a Lua, formando a maré alta nesta região. Mas devido o princípio de ação e reação (3ª Lei de Newton) e a própria fluidez das massas líquidas, forma-se outra maré alta na face da Terra que se encontra oposta à Lua. Dessa forma, naquelas regiões que se encontram formando um ângulo de aproximadamente 90° com a Lua formam-se as marés baixas.

O bojo maior forma-se por influencia da Lua. O menor por influencia do Sol

Contudo, devido o movimento de rotação da Terra, após aproximadamente seis horas (6h 12m) a face que está voltada para a Lua terá se deslocado 90°. O resultado desse deslocamento é que onde havia maré alta, agora estará com maré baixa. Então cada maré acontece duas vezes a cada 24h e 48m. Logo temos praticamente duas marés altas e duas marés baixas de forma intercalada durante o dia.
Outro fator a ser considerado é o momento em que Terra, Lua e Sol encontram-se alinhados (conjunção). Quando isso ocorre, as atrações gravitacionais da Lua e do Sol somam-se provocando marés altas maiores do que as que se formam quando os três corpos não estão alinhados.  Estas são as marés de quadratura ou lançante como é conhecida pelos amapaenses.
Note a diferença entre os bojos de quando Terra, Lua e Sol estão alinhados e quando não estão.
Para saber mais, inclusive com tratamento matemático. Acesse:  http://www.sc.ehu.es/sbweb/fisica/celeste/mareas/mareas.htm
A página está em espanhol, mas o texto é de fácil compreensão.