31 de julho de 2011

Câmera gigante no Havaí pode proteger o planeta de "superasteroides"

Máquina instalada em cima de um vulcão dormente pode garantir segurança no planeta
PS1: 3600 vezes mais eficiente do que a câmera principal do Hubble

Agora, estamos protegidos. Afinal, quem não ficaria mais tranquilo em saber da existência de um telescópio gigante, que fica no topo de uma montanha e está equipado com uma câmera digital de 1.4 Gigapixel?

Acredite: o PS1 é o primeiro de quatro Pan-Starrs (Panoramic Survey Telescope & Rapid Response System) – uma série de telescópios construídos para descobrir, rastrear e mapear asteroides que estejam, próximos do planeta Terra. O registro foi publicado recentemente no website da National Geographic.
A máquina foi instalada em cima de um vulcão dormente local, o Haleakala. Sustentando a maior câmera digital do mundo, iniciou as operações tirando centenas de fotos em altíssima resolução a cada novo dia, uma vez que uma de usas missões é literalmente varrer e investigar os céus atrás de rochas espaciais e estranhos fenômenos estelares.
O PS1 consegue mapear asteroides de tamanhos variados (até 300 metros ou 984 pés). E até mesmo um grande o suficiente para causar grandes destruições em uma grande área habitada – ou varrer uma cidade inteira do mapa. Para Edo Berger, professor do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica e que estudou os dados do telescópio, “é o melhor sistema de alerta precoce que temos”.
Embora tenha sido fotografado e divulgado na internet no final de 2008, suas operações completas começaram há pouquíssimo tempo. E ele age rápido: a cada 30 segundos, o telescópio tira uma foto de 1400 megapixels (1.4 gigapixel) de uma região específica do céu. Para se ter uma ideia, isso representa 3600 vezes mais proximidade do que a câmera principal do Hubble e uma resolução 1000 vezes maior do que a da Red One. Berger dimensiona o avanço.
- Conseguimos encontrar mais fenômenos astronômicos como explosões num mês mais do que toda a comunidade astronômica durante um ano inteiro.
O PS1 é o primeiro dos quatro que serão montados e “trabalharão” no Havaí. Todos ficarão apontados para a mesma direção, para que quatro imagens praticamente iguais sejam combinadas para criar apenas uma equivalente a de um telescópio de 3,6m. Isso aumenta a observação de objetos em até dez vezes.
Para Berger, será possível mapear o sistema solar com muito mais detalhes do que anteriormente e estudar a formação da Via Láctea por meio da observação com uma sensibilidade sem precedentes.

29 de julho de 2011

Astrônomos sugerem nova radioterapia contra o câncer

(Folha) Astrônomos também são capazes de colaborar com o desenvolvimento de novos tratamentos contra o câncer.

Ao tentar desvendar a composição de estrelas e buracos negros, um grupo fez uma descoberta que, afirma, poderia ser aplicada em um método mais seguro e mais efetivo de radioterapia com o uso de elétrons de baixa energia.

"Como astrônomos, aplicamos física e química básicas para entender o que estava ocorrendo com as estrelas", comentou Sultana Nahar, da Universidade do Estado de Ohio (EUA), que participou do estudo. "Estamos muito animados em aplicar o mesmo conhecimento [em saúde]."

A ideia surgiu durante uma análise de substâncias que compõem as estrelas. Em simulação computadorizada, os astrônomos detectaram como metais pesados absorvem diferentes níveis de radiação.

Durante a pesquisa que até então tinha ainda como enfoque as galáxias, descobriu-se que metais como o ferro e o ouro emitem elétrons de baixa energia quando expostos a raios X em algumas situações específicas.
Esse conceito poderia ser usado na destruição de tumores, com a vantagem de a carga de radiação em células saudáveis ser menor do que a utilizada em aparelhos atuais.

A partir daí, os cientistas chegaram à possibilidade de se injetar nanopartículas de metais pesados dentro e ao redor dos tumores, que receberiam uma carga curta e concentrada de radiação para combater o câncer.
"Com a espetroscopia de raios X podemos dizer quais as energias necessárias e quais átomos ou moléculas são mais efetivas em cada tratamento", diz Nahar.

As conclusões do trabalho foram apresentadas no último dia 24 durante o Simpósio Internacional de Espectroscopia Molecular.

27 de julho de 2011

As Maravilhas do Sistema Solar

TV Brasil apresenta hoje, 27 de julho às 23h, o segundo episódio da série "As Maravilhas do Sistema Solar".
Maravilhas do Sistema Solar - Anéis de saturno
Ordem a partir do Caos
Brian Cox desvenda como os anéis de Saturno se formaram.

(TV Brasil)O segundo episódio da série, que vai ao ar naquarta-feira (27), às 23h, revela como a beleza e a ordem no quintal cósmico da Terra foram formados a partir de nada mais do que uma nuvem caótica de gás. Perseguindo tornados em Oklahoma, o professor Brian Cox explica como a mesma física, que cria estas tempestades giratórias, forma o jovem sistema solar.

Fora deste turbilhão celeste surgiu a joia da coroa, a segunda maravilha de Brian -­ os magníficos anéis de Saturno. Em uma lagoa de gelo espremida na Islândia, ele vê a coisa mais próxima da Terra para os anéis de Saturno. Utilizando as mais recentes imagens científicas e gráficos de tirar o fôlego, Brian Cox explica como os intrincados padrões redondos de Saturno são formados pelo conjunto de mais de 60 luas ao redor do planeta.

Uma dessas luas faz uma contribuição espetacular para os anéis e é a terceira maravilha do sistema solar. Brian ainda descreve a descoberta surpreendente de fontes de gelo gigante irrompendo, a partir da superfície de Enceladus, que se eleva a milhares de quilômetros no espaço.
Mais informações: Clique aqui.

25 de julho de 2011

Chuva meteoros poderá ser vista no Amapá.

Meteoro (Foto: Nasa)
Entre os dias 28 e 30 de julho de 2011, poderá ser visualizada a chuva de meteoros Delta Aquarídeas. O fenômeno recebe este nome pelo fato de o radiante da chuva parecer surgir a partir da constelação de Aquário. Para ver o fenômeno você deve estar em local livre de poluição visual - de preferência afastado de centros urbanos. A observação é feita a olho nú bastando apenas observar a região do céu próxima a estrela delta da constelação de Aquário (δ Aqr, leia-se "Delta Aquarii) que fica à leste a partir das 23 horas.
Constelação de Aquário. Destaque para estrela Delta Aquarídeo
Os meteoros são popularmente conhecidos como estrelas cadentes. Entretanto, não tem relação alguma com estrela. Eles são causados por partículas sólidas originárias do espaço - normalmente fragmentos de cometas - que colidem com a Terra e por causa do atrito e da alta velocidade com que adentram na atmosfera  terrestre deixam o notável rastro luminoso que caracteriza este fenômeno.
Regularmente, durante a trajetória da Terra em torno do Sol, o planeta atravessa regiões onde há certa concentração de partículas sólidas deixadas por cometas. Ao atravessar essas regiões ocorrem as chuvas de meteoros que ao ser observada faz parecer que os meteoros surgem de uma mesma região do céu - esse é o radiante.

24 de julho de 2011

Céu da Semana - 25 a 29 de julho de 2011

Programa mostra o que se pode ver no céu de São Paulo na semana de 25 a 29 de julho de 2011. Com o astrofísico Gustavo Rojas do Laboratório Aberto de Interatividade da UFSCar.



22 de julho de 2011

Escolhido o local de pouso do novo jipe que irá investigar Marte

Cratera Gale em Marte, com aproximadamente 150km de diâmetro (Foto: NASA)
A NASA anunciou que o local de pouso do novo rover que irá investigar a superfície de Marte é a cratera Gale.

Programa para ser lançado em 2012 e chamado Curiosity, o rover passará um ano marciano no planeta - o equivale a quase dois anos terrestres. O objetivo é que o robô investigue se a região de pouso reunia condições ambientais favoráveis a manutenção de vida microbiana e se já possuiu vida.

"Marte está firmemente em nossa mira", disse o administrador da Nasa, Charles Bolden. "A curiosidade não só irá retornar uma riqueza de dados científicos importantes, mas vai servir como uma missão precursora para a exploração humana para o Planeta Vermelho".
Jipe robô Curiosity (Foto: NASA)

Descoberto maior reservatório de água do universo

Concepção artística ilustra um quasar similar ao encontrado pelos astrônomos, onde havia quantidades gigantescas de vapor d'água (Foto: NASA/ESA)
(Terra)Duas equipes de astrônomos lideradas por cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos, descobriram o maior e mais distante reservatório de água já detectado no universo. A água, equivalente a 140 trilhões de vezes toda a água do oceano do mundo, envolve um enorme buraco de alimentação negro, chamado quasar, a mais de 12 bilhões de anos-luz de distância.

Astrônomos já haviam detectado vapor d'água, que é um sinal importante para investigar o universo, em outras partes do universo, mas não em tanta quantidade. "É uma demonstração de que a água está por todo o universo, ainda que em tempos mais antigos", avaliou Matt Bradford, um cientista do Laboratório da Nasa, em Pasadena, Califórnia.

Quasares são objetos brilhantes e muito distantes no universo. Estão localizados nos núcleos de galáxias e são abastecidos com a energia de buracos negros. O APM 08279+5255, quasar observado nesta pesquisa, tem um buraco negro 20 bilhões de vezes mais massivo que o Sol e produz energia superior à energia de trilhões de sóis.

Escola de Verão - Observação Espacial do Meio Ambiente III Curso

Macapá receberá curso de observação espacial do meio ambiente no período de 22 de agosto a 02 de setembro de 2011 no Laboratório de Informática da UNIFAP.

A escola de verão é realizada todos os anos, durante duas semanas. A primeira semana é dedicada à uma formação em sensoriamento espacial e técnicas associadas. A segunda semana aborda um tema ambiental por meio da observação espacial.

Nos primeiros anos desta escola, o Brasil sediará a escola, que é aberta a estudantes de todos os países da América Latina e Guiana Francesa.
Os grandes temas que serão abordados nos anos de :
- Uso, ocupação dos solos e gestão dos territórios (verão 2009)
- A água: meio e recursos (verão 2010)
- Monitoramento da biodiversidade (verão 2011)
- Grandes ciclos globais e suas mudanças
- Saúde e meio ambiente
- Ocorrências, riscos e vigilâncias.

Mais informações no site do evento: Clique aqui para ir ao site.

21 de julho de 2011

As Maravilhas do Sistema Solar


A TV Brasil lançou ontem, 20/07, a série que "As Maravilhas do Sistema Solar". Produzida pela BBC e apresentada pelo jovem cientista Brian Cox. Composta por cinco episódios, a TV Brasil apresentou o primeiro episódio nesta quarta-feira. Já o segundo episódio, intitulado "Ordem a partir do Caos" será exibido dia 27/07 às 23h15.

20 de julho de 2011

Tripulação do Atlantis se prepara para o último pouso de um ônibus espacial

Os astronautas checaram os sistemas e treinam o pouso no computador.Aterrissagem está marcada para a manhã desta quinta.


Tripulação do Atlantis na missão STS-135 a caminho da Terra (Foto: Nasa)
(G1)A tripulação do Atlantis passou a quarta-feira (20) acertando os detalhes para o fim da última missão de um ônibus espacial. O pouso da espaçonave está marcado para as 6:56 – horário de Brasília – no Centro Espacial Kennedy, no estado norte-americano da Flórida. Ela se desacoplou da Estação Espacial Internacional (ISS) na manhã de terça.
Dentre as atividades de preparação para o pouso, os quatro astronautas a bordo treinaram a aterrissagem num programa de computador, checaram todo o sistema de controle de voo e os propulsores do sistema de controle de reações.
Além disso, eles implementaram um pequeno satélite de demonstração de tecnologia chamado PicoSat, a partir de uma caixa na baía de carga do ônibus espacial. O aparelho, que mede 12,5 cm X 12,5 cm X 25 cm e pesa menos de 4 kg, vai providenciar relatórios sobre o desempenho de suas próprias células fotovoltaicas para análise dos cientistas.

Astrônomos descobrem nova lua em Plutão

Telescópio Hubble conseguiu captar o menor satélite já descoberto na órbita
O P4 é o menor satélite encontrado na órbita de Plutão até o momento
(R7)O telescópio espacial Hubble conseguiu captar imagens de uma nova lua na órbita de Plutão. Apelidado temporariamente de P4, o satélite captado é o menor já encontrado, perdendo até mesmo para Nix e Hydra, descobertas pelo Hubble na mesma órbita, em 2005.

O P4 completa a volta em torno de Plutão a cada 31 dias, aproximadamente. Tem entre 32 e 113 km de largura e foi avistado e acompanhado entre os dias 3 e 18 de julho. Para os especialistas, juntos, Nix, Hydra e P4 ainda são muito pequenas e fracas, embora tenham sido visualizadas pelo telescópio espacial.

Os astrônomos esperam, no entanto, que os novos registros do Hubble podem ajudar na missão “New Horizons”, da Nasa, programada para voar pelo sistema de Plutão em 2015.