16 de agosto de 2011

As Maravilhas do Sistema Solar: último episódio

TV Brasil apresenta nesta quarta-feira, 17 de agosto, às 23h, o último episódio intitulado "Lua Europa, uma das luas de Júpter" da série "As Maravilhas do Sistema Solar".

Entrada de uma caverna de gelo na Islândia
(TV Brasil) Em As Maravilhas do Sistema Solar, nesta quarta (17), às 23h, o professor Brian Cox desce até o fundo do Pacífico em um submarino, para testemunhar as extraordinárias formas de vida que sobrevivem em suas geladas e escuras águas.

Toda a vida na Terra precisa de água. Assim, a busca por extraterrestres no sistema solar vem acompanhada pela busca por água. Pairando acima do excepcional Scablands, dos Estados Unidos, Brian descobre como a mesma paisagem foi encontrada em Marte. E foi tudo esculpido num piscar de olhos geológicos por uma inundação monumental.

Equipado com uma máscara de gás, Brian entra em uma caverna no México, onde as bactérias respiram o gás tóxico e ácido concentrado de vazamento. Contudo, os parentes dessas criaturas poderiam estar sobrevivendo em cavernas recém-descobertas em Marte.

Mas, a sexta maravilha de Brian não é um planeta. A Lua Europa, de Júpiter, é uma bola deslumbrante de gelo gravada com estranhas rachaduras. Os padrões no gelo revelam que, muito abaixo, existe um oceano potencialmente mais doador de vida na água do que todos os oceanos da Terra.

De todas as maravilhas do sistema solar forjadas pelas leis da natureza, há uma que sobressai. No último episódio desta série, Brian revela a maior maravilha de todas.

Classificação: 16 anos


Sítio megalítico de Calçoene-AP: Astronomia e Cemitério

Um sítio megalítico localizado no município de Calçoene no estado do Amapá é objeto de estudo de pesquisadores do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA) desde 2005. Os megalitos são as pedras de granito que compõem o sítio. Acredita-se que povos indígenas que habitaram a região onde hoje é o norte do Amapá construíram tal monumento.
O que há de curioso nesse sítio é que ele apresenta alguns blocos que ficam alinhados com a trajetória aparente do do Sol no céu durante o solstício de inverno (Calçoene está acima da linha do equador) que ocorre sempre ou no dia 21 ou 22 de dezembro.
Sítio Rego Grande. (Foto: Maurício de Paiva)
Provavelmente este espaço servia como um observatório astronômico utilizado devido sedentarização da tribo que o construiu. Datações através de carbono 14 indicam que o sítio tem pelo menos mil anos.
Outro fator importante é a presença de urnas depositadas próximas às bases de alguns desses blocos de granito. Os pesquisadores acreditam ali, além de observatório, foi também um cemitério dedicado para pessoas mais importantes da tribo que construiu o sítio.
Para saber mais:
Pesquisa Fapesp Online: As pedras do Sol (Leia aqui).

12 de agosto de 2011

Madrugada terá chuva de meteoros

Na madrugada de amanhã vai acontecer uma chuva de meteoros Perseidas. Fenômeno terá melhor visualização para quem estar no Norte e Nordeste do Brasil e será por volta das 4 horas 

(O Povo - Fortaleza) Há diferentes maneiras de fazer pedidos. Pode-se encontrar uma lâmpada mágica, amarrar um fitinha de São Francisco no braço ou ter a sorte de ver uma estrela cadente. Esta opção será a mais fácil de se concretizar, pois na madrugada de amanhã vai acontecer uma chuva de estrelas cadentes. 

Na verdade, estrela cadente é um termo popular para definir a desintegração de um meteorito na atmosfera terrestre. Não é uma estrela que entra na atmosfera e faz um risco de fogo. “Elas (estrelas) estão muito distantes e são muito maiores”, afirma o astrônomo, professor e membro do Grupo de Apoio em Eventos Astronômicos (Gaea), Saulo Machado. 

Várias chuvas de meteoros ocorrem durante o ano. Esta noite será possível acompanhar o “ápice” da chuvas de meteoros Perseidas. “A chuva é assim chamada porque os meteoros passam paralelos à constelação de Perseu”, explica o astrônomo Dermeval Carneiro, diretor do planetário do Centro Dragão do Mar. 

Se você está sem programa para esta madrugada e tem disposição de sobra, pode tentar acompanhar a chuva de meteoros. O astrônomo Saulo Machado dá as dicas para localizar em que ponto da imensidão do céu vai acontecer o evento. Atenção: as dicas só são válidas para quem está no Norte e Nordeste no Brasil. 

Quem conhece as estrelas, deve procurar a constelação de Perseu. Como ela é bastante conhecida, vamos a outras opções. Primeiro, você deve olhar para o leste, onde o sol nasce. Entre o horizonte (ponto mais baixo) e o zênite - ponto mais alto do céu, que fica sobre as nossas cabeças -, você vai encontrar as Três Marias (Cinturão de Órion). Então, comece a virar em direção à esquerda e passe a olhar para o Norte, girando 90 graus. Pronto, é só esperar pela famosa chuva. 

Alguns fatores podem atrapalhar a contemplação do espetáculo. Primeiro, a lua estará cheia, o que ofusca os meteoros menores. A iluminação das cidades também atrapalham a visualização da chuva e o mais adequado é procurar locais escuros. Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) há previsão de céu parcialmente nublado em todo o Ceará, o que empata a visão dos meteoros. 

O pico da constelação de Perseu será às 4 horas, quando fica a uma altura de 30 graus. “Quando se aproximar das 5 da manhã, provavelmente a visualização melhora porque a lua começa a se pôr”, afirma Saulo Machado. “E no Sul do País, não dá nem para pensar em ver”, complementa Dermeval Carneiro.

Tome Ciência: A física 100 anos depois da revolução de Einstein

(Gaea-Astronomia) Programa pode ser visto, a partir deste sábado (13) e ao longo da semana, pela TV e pela internet. 

O mundo inteiro tratou de comemorar em 2005 o centenário das grandes descobertas do gênio Albert Einstein. Em menos de um ano, em 1905, ele redefiniu a natureza da luz, provou a existência dos átomos e moléculas, revolucionou os conceitos de espaço e tempo e a relação entre matéria e energia.

As já não tão novas teorias de Einstein permitiram termos hoje energia nuclear, computadores, transmissões de satélite, raios laser, DVDs e muito mais. Mas tudo isto pode ser muito pouco. O que a física explicou até agora, dizem os especialistas, seria apenas uns 4% do que existe no Universo.

Participantes - Henrique Lins de Barros, doutor em física, pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), integrante do Conselho Editorial do Tome Ciência. Jorge Sá Martins, pesquisador do CNPq e coordenador do ensino de graduação em física na Universidade Federal Fluminense (UFF). Martin Makler, pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas e doutor em física na área de cosmologia. Alfredo Tiomno Tolmasquim, diretor do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), que trabalha com história da ciência e lançou recentemente o livro "Einstein, o viajante da relatividade na América do Sul".

Confira os canais que transmitem o Tome Ciência:

- RTV Unicamp, (canal 10 da Net Campinas), às 15 horas dos sábados, 21 horas dos domingos, às 15 horas das terças e às 24 horas das quintas-feiras, além da internet (www.rtv.unicamp.br).

- TV Alerj, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, às 19 horas dos domingos, com reprises às 20,30 horas das quintas, por satélite (Brasilsat - B4 at 84° W / taxa de símbolos = 3,0 MSps / frequência Banda-C = 3816,0 MHz / FEC = ¾ / frequência banda-L = 1334,0 MHz / polarização = horizontal), pela internet (www.tvalerj.tv) e pelos sistemas a cabo das seguintes cidades do estado: Angra dos Reis (14), Barra Mansa (96), Cabo Frio (96), Campos dos Goytacazes (15), Itaperuna (61), Macaé (15), Niterói (12), Nova Friburgo (97), Petrópolis (95), Resende (96), Rio de Janeiro (12), São Gonçalo (12), Teresópolis (39), Três Rios (96) e Volta Redonda (13)

- TV Ales, da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo (canal 12 da Net), às 12,30 horas das quintas-feiras, com reprises durante a programação. - TV Assembleia, da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (em Campo Grande pelo canal 9, em Dourados pelo canal 11, em Naviraí pelo canal 44 e internet - www.al.ms.gov.br/tvassembleia), às 20 horas dos sábados, com reprises durante a programação.

- Na TV Assembleia do Piauí, diariamente, às 13 horas, pelo canal aberto (16) em UHF, em Teresina e nas reprodutoras de 22 municípios do Piauí e um do Maranhão, além do satélite (Free-to-Air FTA em modo aberto - Satélite NSS 10 (Starone C2) ou AMC-12 Banda C - Posição orbital dos 37,5º Oeste [W] - Frequência: 3831 - Polarização: Horizontal SR 2893 e FEC ¾).

- TV Câmara Angra dos Reis, da Câmara Municipal de Angra dos Reis (canal 14 da Net e internet), às 19 horas das quartas-feiras, com reprises durante a programação.

- TV Câmara, da Câmara Municipal de Bagé (canal 16 da Net) durante a programação e no horário fixo das 20 horas das quintas-feiras. - TV Câmara Caxias do Sul, da Câmara Municipal de Caxias do Sul/RS (canal 16 da Net) e pela internet (www.camaracaxias.rs.gov.br), às 12 horas dos sábados, com reprises às 12 horas dos domingos, 16 horas das segundas, 16 horas das terças, 16 horas das quartas, 16 horas das quintas e 20h15 das sextas-feiras.

- TV Câmara de Pouso Alegre, da Câmara Municipal de Pouso Alegre (MG), transmitida pelo canal 21 da Master Cabo e em sinal aberto de TV Digital, a partir de 8 de agosto, com exibição fixa às 18,30 horas e reprises durante a programação.

- TV Câmara de São Paulo, da Câmara Municipal de São Paulo (canal 13 da NET, 66 e 07 da TVA), às 13 horas dos domingos e 14,30 horas das segundas, com reprises durante a programação.

- TV Feevale, da Universidade Feevale de Novo Hamburgo/RS (canal 15 da Net), às 9 horas das terças e quintas-feiras, com reprises durante a programação.

- TV Ufam, da Universidade Federal do Amazonas (canal 7 e 27 da Net), com estréia semanal às 16 horas dos sábados e reprises durante a programação.

- UNOWEBTV, da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (SC) (canal 15 da Net) e pela internet (www.unochapeco.edu.br/unowebtv), às 21 horas dos sábados e reprises às 21 horas das terças e quintas-feiras.

Além disso, o programa pode ser visto a qualquer hora no site: http://www.tomeciencia.com.br.

O programa, apresentado pelo jornalista André Motta Lima, tem o apoio de pauta das sociedades vinculadas à SBPC, além de um Conselho Editorial de cientistas.

Texto disponível aqui.

6 de agosto de 2011

Sonda detecta fluxo de água em Marte

Estruturas no solo seriam formadas por água corrente, diz estudo.Descoberta é o mais perto que se chegou de detectar água líquida.
(G1) A sonda espacial Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) encontrou evidências de que água corre em Marte durante períodos de calor, divulgou a agência espacial americana (Nasa) nesta quinta-feira (4) em um estudo publicado na revista especializada Science.


Imagem feira a partir de fotografias de satélites e modelos 3-D mostra as marcas feitas pelo fluxo de água em cratera de Marte. (Foto: NASA/JPL-Caltech/Uiv. of Arizona)
As fotografias mostram estruturas escuras e compridas no solo marciano durante a primavera e o verão do planeta. No inverno, elas desaparecem e retornam na primavera seguinte.
“A melhor explicação até agora é o fluxo de água salgada”, afirma o líder do grupo que estudou as imagens, Alfred McEwen, da Universidade do Arizona.

De acordo com os pesquisadores, o fluxo de água explica a formação das estruturas. Se ela for salgada, explica por que congela mais tarde do que seria esperado. Água pura congelaria na temperatura local, mesmo no verão.

A descoberta é o mais perto que os cientistas já chegaram de encontrar água líquida no planeta. Água congelada foi detectada perto da superfície em diversos pontos.

“O programa de exploração de Marte da Nasa continua nos trazendo mais perto de determinar se o planeta vermelho pode abrigar alguma forma de vida”, disse o administrador da agência, Charles Bolden.
Fotografias da MRO mostram a evolução das marcas feitas em  Marte ao longo das estações. (Foto: NASA/JPL-Caltech/Uiv. of Arizona)

2 de agosto de 2011

As Maravilhas do Sistema Solar: Terceiro episódio

TV Brasil apresenta nesta quarta-feira, 03 de agosto, às 23h, o terceiro episódio intitulado "A fina linha azul" da série "As Maravilhas do Sistema Solar".

Geleiras do Alasca
(TV Brasil) No episódio A fina linha azul, o professor Brian Cox revela como algo tão frágil como um invólucro de gás – uma atmosfera ‐ pode criar alguns dos locais mais maravilhosos do sistema solar.

Ele pega uma carona em uma aeronave supersônica inglesa e voa 18km, até o topo da atmosfera terrestre, onde vê a escuridão do espaço acima e a fina linha azul da atmosfera abaixo. No deserto da Namíbia, no sudoeste da África, Brian Cox conta a história de Mercúrio. Esse pequeno planeta foi despido de sua atmosfera primitiva e está completamente exposto à ferocidade do espaço.

Contra o cenário deslumbrante das geleiras do Alasca, Brian revela sua quarta maravilha: Titã, a lua de Saturno, encoberta por uma atmosfera escura e espessa. Ele revela que abaixo das nuvens, existe um mundo mágico. Titã é o único lugar para além da Terra onde encontra-se líquidos agrupados na superfície, em grandes lagos, tão grandes quanto o mar Cáspio. Mas os lagos de Titã estão cheios de um líquido misterioso, e são totalmente diferentes de qualquer coisa na terra.

Classificação: 16 anos.