11 de dezembro de 2012

Chuva de meteoros pode ser vista nesta semana

Os geminídeos devem ser a maior aparição de meteoros do ano.

Quando identificada pela primeira vez, a chuva de meteoros geminídeos era um fenômeno fraco e pouco visível

(National Geographic Brasil Online) Entre 10 e 16 de dezembro, a chuva de meteoros geminídeos faz sua aparição anual no planeta Terra. Esta semana será ideal para ver os riscos brilhantes a olho nu. O melhor dia para visualizar a chuva é a noite do dia 13 (quinta-feira), segundo a Nasa, agência espacial americana.

Os geminídeos são detritos do extinto cometa 3200 Phaethon. O que se pensou, por muito tempo, ser um asteróide agora é o esqueleto rochoso de um cometa que perdeu seu gelo após diversas passagens próximas ao Sol. A Terra transita por esses detritos todo ano em meados de dezembro, o que faz com que meteoros aparentem vir da constelação de Gemini, ou Gêmeos, uma das constelações do zodíaco. Por isso, a chuva foi nomeada geminídeos.

Segundo a Nasa, quando os geminídeos foram identificados pela primeira vez, no século 19, pouco antes da guerra civil norte-americana, o fenômeno atraiu pouca atenção. Era fraco e pouco visível. Mal se sabia que um dia viria a ser um grande espetáculo.


9 de novembro de 2012

Um dia para Carl Sagan

Imagem retirada do blog pensasoreslivres.net
Carl Sagan (09/11/1934 - 20/12/1996). Se estivesse vivo, faria 78 anos neste dia 09/11/2012. Foi astrônomo. É considerado um dos maiores (se não o maior) divulgadores de ciência. Foi autor de vários livros. Entre eles, destacam-se O Mundo Assombrado pelos Demônios e Cosmos. Este último serviu de base para uma famosa série televisiva produzida pela Fox que foi assistida por mais de 600 milhões de pessoas pelo mundo.
Em seus últimos anos de vida, dedicou-se a questionar as pseudociências onde buscava, de alguma forma, mostrar o abuso de afirmações fantásticas sem fundamento científico por parte de charlatães e gurus.
Foi professor em grandes universidade americanas, contribuiu para o entendimento da influência do gás carbônico no efeito estufa em Vênus, deu importantes contribuições aos estudos da atmosfera de Marte, foi incentivador do programa SETI - que busca vida extraterrestre - e conselheiro da NASA.
Sem dúvidas, deu grande contribuição à humanidade mostrando a importância da investigação científica e que é possível sermos céticos sem perder o encantamento.
Dizia ele que: "A ciência não é um meio perfeito de obter conhecimento, mas é o melhor instrumento de que dispomos".

6 de novembro de 2012

A vingança de Plutão

(Cássio Leandro Dal Ri Barbosa - G1) Plutão sempre esteve imerso em alguma polêmica, começando pela sua descoberta.
Em 1846, Urbain Le Verrier e John Couch Adams usando as leis da gravitação de Newton, conseguiram prever a posição de um novo planeta, depois de Urano, que deveria estar influenciando sua órbita. A posição de Urano às vezes não correspondia à posição prevista e através de cálculos apenas, Le Verrier e Adams (de forma independente) mostraram a posição deste suposto novo planeta. Assim foi descoberto Netuno.
No final do século XIX, todavia, Netuno parecia mostrar perturbações semelhantes às de Urano e começou-se a especular a respeito de um novo planeta, mais distante, que pudesse explicar as observações. Percival Lowell construiu um observatório no estado norte-americano do Arizona em 1904 e passou a procurar por esse planeta, que ele chamou de Planeta X. Apesar de ter sido observado 16 vezes desde 1909, apenas em 1930 o planeta foi descoberto por Clyde Tombaugh, 15 anos depois da morte de Lowell. Essa descoberta teve imediata repercussão, pois se tratava do primeiro planeta a ser descoberto pela astronomia norte-americana. Um concurso foi feito no país e escolheu o nome Plutão para o novo planeta.
E as polêmicas começaram.
Posteriormente verificou-se que Plutão não teria a massa para promover as perturbações em Netuno – Plutão seria um planeta muito pequeno e rochoso, em uma região onde deveria haver um gigante e gasoso. Depois, com mais observações, verificou-se que a órbita de Plutão era muito mais inclinada do que as órbitas dos outros planetas. Além disso, ela era também muito mais ovalada, fazendo com que Plutão cruzasse a órbita de Netuno, deixando-o como o último planeta do Sistema Solar de vez em quando.
No final da década de 1970, a descoberta de objetos quase tão grandes quanto Plutão começou a colocar dúvidas na sua classificação como planeta. Mas, ainda em 1978, Plutão ganhou uma lua, Caronte, e a classificação foi mantida.
Mas tudo começou a mudar em 2005, quando Mike Brown e seus colegas anunciam a descoberta de Eris (inicialmente chamado de Xena), um objeto com quase o mesmo tamanho de Plutão, mas com massa 27% maior. Se Plutão era um planeta, Eris também tinha que ser. Durante um tempinho, a Nasa considerou Eris o décimo planeta, mas a União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês) torceu o nariz.
A IAU é a entidade mundial responsável por oficializar os termos e “administrar” a astronomia, ou seja, catalogar, batizar e reconhecer corpos celestes, padronizar as constantes etc. Não demorou muito tempo para a IAU perceber que, com novos e maiores telescópios, novas técnicas e muita vontade de descobrir objetos novos, logo, logo uma enxurrada de novos planetas seria descoberta. Toda semana os livros precisariam ser atualizados. No mesmo mês da descoberta de Eris, a equipe de Brown anunciou a descoberta de 2 outros candidatos a planeta, Makemake e Haumea. Em agosto de 2006, a IAU se reuniu em Praga, na República Tcheca, e em assembleia decidiu criar uma definição para planetas. A partir de então, Plutão, Eris, Ceres, Makemake e Haumea estariam na categoria de planeta-anão. Furiosos, os astrônomos americanos protestaram e ainda hoje fazem campanha pela volta de Plutão à categoria de planeta.
Entretanto, Plutão parece estar se vingando!
Ainda em 2005, duas novas luas foram descobertas usandoimagens do Hubble, Nix e Hydra. Em 2011 e 2012, mais outras duas luas foram descobertas, ainda sem nome oficial. Mais ainda, vários anéis foram descobertos em torno de Plutão. Recapitulando, Plutão tem cinco satélites e anéis – já que não podia ser planeta, resolver criar o seu próprio sistema “planetário”!
Só que a piada começou a ficar sem graça quando os astrônomos se lembraram de um detalhe, há uma sonda a caminho de Plutão!
A missão toda foi planejada com um cenário em mente: Plutão tem uma lua só. Na rampa de lançamento, descobrem que ele possui mais duas luas e faltando apenas dois anos apara chegar lá, descobrem mais duas e um sistemas de anéis!
Todo cuidado é pouco, a posição dessas luas e do sistema de anéis precisa ser conhecida com precisão, para não haver surpresas na aproximação, a New Horizons viaja a 48 mil quilômetros por hora!
A equipe da New Horizons está usando tudo o que pode: simulações numéricas em computador para tentar prever as órbitas de pedaços de rochas, a posição dos anéis e das luas. Está usando e abusando de imagens do Hubble e dos maiores e mais modernos telescópios na Terra. Ainda faltam dois anos e meio para a nave chegar ao sistema de Plutão e os planos, hoje, são de fazer um sobrevoo a uma distância de 10 mil quilômetros da superfície de Plutão e 27 mil de Caronte. Mas, de acordo com Lelie Young, cientista da missão, é bem provável que as manobras sejam definidas apenas 10 dias antes da passagem com tudo controlado a quase 6 bilhões de quilômetros de distância.

17 de outubro de 2012

Planeta do tamanho da Terra é descoberto muito próximo ao Sistema Solar

(Época) Segundo astrônomos, o novo planeta é o primeiro de massa similar à Terra encontrado orbitando uma estrela parecida com o Sol - além de ser o mais próximo ao Sistema Solar já descoberto.
O novo planeta, à direita, orbita a estrela Alpha Centauri B, no centro da imagem (Foto: AP Photo/ESO, L. Calcada)
Astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) descobriram um planeta de tamanho semelhante ao da Terra orbitando uma estrela no sistema Alpha Centauri, o mais próximo ao nosso Sistema Solar. O corpo celeste foi observado por meio de um instrumento de alta precisão chamado Harps, instalado no telescópio de 3,6 metros situado no Observatório La Silla, no norte do Chile.Os cientistas acreditam que o novo planeta seja quente demais para suportar vida, já que a superfície da estrela que ele orbita, chamada Alpha Centauri B, tem temperaturas em volta de 1500 ºC. E ele está ainda mais próximo da estrela do que Mercúrio está do Sol. Mas os astronômos afirmam que há grandes chances do corpo celeste fazer parte de um sistema mais amplo, contendo outros planetas possivelmente habitáveis.
Os dados publicados no periódico Naturemostram que o planeta, ainda sem nome, orbita Alpha Centauri B a cada 3,2 dias. Segundo os astrônomos, é o primeiro planeta com massa similar à Terra - além de o mais leve - descoberto ao redor de uma estrela parecida com o Sol. Mais de 800 exoplanetas (planetas fora do Sistema Solar) já foram encontrados, mas nenhum tão perto do nosso sistema.
"Este resultado representa um enorme passo rumo à detecção de um planeta gêmeo da Terra na vizinhança imediata do Sol. Vivemos tempos emocionantes", disse Xavier Dumusque, do Observatório de Genebra e autor principal do estudo. Ele e sua equipe detectaram o planeta ao captar pequenos desvios na movimentação da estrela Alpha Centauri B, gerados pela atração gravitacional do planeta que a orbita.
Ela é uma das estrelas mais brilhantes dos céus austrais e faz parte do sistema estelar mais próximo do nosso Sistema Solar, a apenas 4,3 anos-luz de distância. Este sistema é triplo, com duas estrelas similares ao Sol - Alpha Centauri A e B -, orbitando próximas uma da outra, e uma estrela vermelha mais distante, conhecida como Próxima Centauri.

Noite de Observação do Céu no Museu Sacaca


Na próxima terça-feira, 23/10, a partir das 19 horas, acontecerá no Museu Sacaca mais edição do Observando em Latitude 0°.
Sete telescópios de diferentes marcas e modelos serão apontados para a Lua com o intuito de observar suas crateras. O evento é uma ação da Gerência de Etnociência e Divulgação Científica que coordena o Planetário Móvel Maywaka. Porém, é realizado juntamente com o apoio de parceiros entusiastas da Astronomia que levam seus telescópios para colaborar com a observação.
É uma boa oportunidade para aprender mais sobre o universo em que vivemos.
O evento tem entrada franca e é livre para todas idades.

7 de julho de 2012

Partícula de Higgs ou Partícula de Deus? Quem dá mais?

A madrugada do último dia 04 foi um tanto agitada. Não era para menos, pois cientistas pesquisadores do CERN (European Organization for Nuclear Research) anunciavam que dois experimentos simultâneos apresentavam resultados compatíveis com a previsão teórica para a partícula de Higgs. O experimentos foram realizados no famoso Grande Colisor de Hádrons (LHC).
Mas o que é a partícula de Higgs? Por que a chamam partícula de Deus?
É simples. Em 1977, Leon M. Lederman publicou o livro intitulado "A Partícula Maldita" que contava a história de da Física de Partículas para leigos. Como o nome não pegou bem, trataram logo de substituir por "A Partícula de Deus". Aí entra em cena a partícula de Higgs, que dentro do Modelo Padrão*, é um bóson**. Teoricamente, a partícula de Higgs gera um campo chamado campo de Higgs, onde as partículas que interagem com esse campo, ganham massa e as que não interagem, não ganham massa. É claro que o modelo é mais complexo, mas essa é a essência da teoria. O nome Higgs ligado a partícula é em homenagem ao homem que previu sua existência, Peter Higgs.

Peter Higgs. Físico britânico de 83 anos aposentado
Agora posso falar do nome Partícula de Deus. O nome vem pelo fato de a partícula de Higgs ser a 61ª (e ultima) partícula que faltava para completar a "lista" de partículas previstas pelo Modelo Padrão. Assim, trataram (me refiro a imprensa sensacionalista) logo de associar a partícula ao título do livro de Leon M. Lederman. Aí é claro que nome dá uma baita turbinada nos noticiários, pois as pessoas vão querer saber do que se trata. Mas esse nome é um grande desfavor que se faz a ciência, pois pode gerar vários mal-entendidos entre comunidade científica e religiosos.
Dessa forma, fiz esse post para tentar esclarecer do que se trata e dar minha contribuição para que o termo Partícula de Deus seja abolido.
Então, ficamos assim: Partícula de Higgs, certo?

(*)Modelo Padrão de Partículas Elementares é uma teoria que explica como a matéria surgiu e se organizou.
(**)Bóson é uma partícula elementar que possui spin inteiro. Exemplos de bóson são os fótons e o bóson de Higgs.

28 de fevereiro de 2012

Céu da Semana Ep. #93 - O Cometa Halley - 27/02 a 04/03/2012


Céu da Semana é produzido pela Univesp TV, em parceria com o Laboratório Aberto de Interatividade da UFSCar. Todas as semanas, Gustavo Rojas apresenta dicas de como olhar para o céu, quais constelações estão em destaque, fases da lua e os principais fenômenos astronômicos.
O Céu da Semana é um quadro também no Paideia, programa radiofônico sobre cultura científica apresentado ao vivo todas às 3ª feiras, às 18h, na Rádio UFSCar.
Acompanhem mais notícias no bloghttp://programapaideia.wordpress.com/
A Univesp TV é o canal digital 2.2 de multiprogramação da TV Cultura,e também pode ser assistida em live streaming pelo site www.univesp.tv.br

23 de fevereiro de 2012

Paleta espacial

Saiba como são criadas as belas e coloridas imagens de planetas, nebulosas e galáxias.
Acredite se quiser, as coloridas fotos astronômicas são a junção de três ou mais fotos em tons de cinza tiradas com diferentes filtros de luz e tratadas em programas de edição de imagem. (foto: ESO)

(Ciência Hoje)Não se decepcione com esta notícia, mas a verdade é que as imagens de planetas, estrelas, nebulosas e galáxias captadas pelos mais potentes telescópios óticos do mundo são originalmente cinzentas. 
As belas e psicodélicas cores que vemos em fotos estampadas em jornais, revistas, livros e sites são construídas e tratadas em programas de edição de imagem. 
Calma, isso não significa que é tudo invenção. O processo de coloração não é aleatório. As imagens capturadas por telescópios óticos são mais complexas do que as que tiramos com nossas câmeras fotográficas. Os telescópios não têm filme colorido ou um sensor CCD que capte as cores básicas da luz de uma só vez.
Eles possuem detectores eletrônicos com filtros que captam apenas uma faixa de luz em cada detecção, geralmente em comprimentos de onda não visíveis a olho nu, como o infravermelho e o ultravioleta. O resultado são imagens em tons de cinza que representam a intensidade de cada comprimento de onda, muito diferentes das belas imagens que estamos acostumados a ver nas notícias sobre astronomia. 
Para trazer ao público uma foto que seja parecida com o que veríamos se pudéssemos olhar para as mais distantes regiões do espaço, é necessário fazer a combinação de pelo menos três imagens, em tons de cinza, tiradas com diferentes filtros e em diferentes exposições.
O infográfico mostra como as imagens astronômicas são construídas. Nesse caso, as cores da foto final, da Nebulosa da Águia, são representativas. O azul indica a luz do hidrogênio; o preto, do oxigênio; e o vermelho, do enxofre. (infográfico: Sofia Moutinho|fotos: Hubble/Nasa)
Cada uma das três imagens deve ser obtida com uso de um filtro especial, que capta apenas a luminosidade nas cores visíveis por nós – por exemplo, o azul, o vermelho e o verde, que formam as imagens de computador no padrão conhecido como RGB.
Essas fotos são transformadas em jpg e, em seguida, coloridas de acordo com a cor em que foram captadas. Depois disso, elas são sobrepostas por meio de um programa de edição de imagem, dando origem a uma bela foto colorida.
“As imagens coloridas de divulgação são geradas de forma cega, mas são muito próximas da realidade, pois todo o processo é científico”, afirma o astrônomo Marcos Diaz, da Universidade de São Paulo (USP). “O pesquisador por trás disso calibra bem os coeficientes atribuídos a cada pixel para que a cor seja verossímil.” 


Cores falsas

Mas a maioria das imagens astronômicas não tem como proposta a fidelidade de cores. Segundo Diaz, as fotos usadas em trabalhos científicos geralmente são usadas em tons de cinza mesmo. 

“Para a ciência não interessa tanto a beleza da foto”, diz. “Precisamos olhar para uma imagem e ver os dados contidos no que está além do que o olho pode enxergar.”

Na imagem acima, é possível ver a diferença entre a foto da Nebulosa de Helix na luz visível (dir.) e a mesma formação em infravermelho (esq.). (fotos: J. Emerson/ Vista/ ESO)
Ainda assim, algumas imagens de pesquisas são coloridas. Nesses casos, as cores são usadas como ferramentas de estudo para visualizar detalhes e padrões que podem passar despercebidos no preto e branco. Uma determinada cor pode ser escolhida para representar algum elemento químico ou para identificar regiões que emitem mais intensamente um comprimento de onda, como o infravermelho e o ultravioleta.
“Algumas imagens nos dão informações muito ricas, como a temperatura e a densidade de uma nuvem de gás próxima de uma estrela,” explica Diaz. “Além de muito bonitas, as fotos astronômicas são carregadas de informação.”

22 de fevereiro de 2012

Fissuras na superfície lunar indicam atividade tectônica recente


Maior graben encontrada em terras altas do lado escuro da lua. A imagem captada pelo LROC mostra que a fissura tem quase 500 metros de extensão e 20 de profundidade.

(National Geographic Brasil)Uma série de fissuras em partes da superfície lunar podem ser indícios de que houve atividade tectônicarecente no satélite. Esta possibilidade pode obrigar os pesquisadores a rever a origem da lua.
Baseada em imagens colhidas pelo Lunar Reconnaissance Orbiter Camera (LROC), instrumento de alta resolução da Agência Espacial Americana (Nasa), os cientistas encontraram pedaços de meteoritos entre estas rachaduras, que não são localizadas em zonas de grande impacto de meteoritos, dando indícios de que elas possam ter sido geradas nos últimos 50 milhões de anos
Até então, as imagens captadas não tinham qualidade suficiente para notar estes pequenos distúrbios na superfície lunar. O LROC foi lançado em 2009, porém só agora surgiram as imagens destas jovens grabens (fissuras de origem tectônica).
Estas “cicatrizes” podem indicar que a lua não pode ter sido completamente fundida quando se formou há 4, 6 bilhões de anos. De acordo com os pesquisadores, ela pode ter sido por um núcleo sólido coberto por um oceano global de rocha derretida, sendo assim possível que ela se resfriasse, possibilitando que ela se alongasse e gerasse tais fissuras.
A pesquisa foi publicada no último domingo no periódico Nature Geoscience e foi conduzida pelo Centro de Estudos Planetários e da Terra no National Air and Space Museum em Washington DC, nos Estados Unidos.

Heinrich Rudolf Hertz é homenageado pelo Google


Nesta quarta-feira (20/02) o homenageado pelo Google é o físico alemão Heinrich Rudolf Hertz. Um dos maiores cientistas do século XIX.
Hertz foi o descobridor da existência de ondas eletromagnéticas e também, inventor de vários aparelhos emissores e detectores dessas ondas. É em sua homenagem que, em Física, é adotada a unidade Hz (Hertz) para medida da frequência de ondas e graças a teoria desenvolvida por ele, foi possível o desenvolvimentos do rádio, do telégrafo e da televisão.
Esse tipo de homenagem feita pelo site de busca é chamado doodle. Um doodle é uma versão alternativa para o logotipo do site e normalmente é apresentado em datas comemorativas como feriados e aniversários de personalidades importantes.

Céu da Semana Ep. #92 - Cometas - 20 a 26/2/2012

Tema do Programa: Cometas


Céu da Semana é produzido pela Univesp TV, em parceria com o Laboratório Aberto de Interatividade da UFSCar. Todas as semanas, Gustavo Rojas apresenta dicas de como olhar para o céu, quais constelações estão em destaque, fases da lua e os principais fenômenos astronômicos.
O Céu da Semana é um quadro também no Paideia, programa radiofônico sobre cultura científica apresentado ao vivo todas às 3ª feiras, às 18h, na Rádio UFSCar.
Acompanhem mais notícias no blog http://programapaideia.wordpress.com/
A Univesp TV é o canal digital 2.2 de multiprogramação da TV Cultura,e também pode ser assistida em live streaming pelo site www.univesp.tv.br.

17 de fevereiro de 2012

Física na Avenida



(Clube do Explorador Mirim) Física dá samba? O Império de Casa Verde aposta que sim. Este ano, a escola de samba paulistana vai levar para o Sambódromo do Anhembi o enredo Na ótica do meu império o foco é você, que fala sobre a óptica, ramo da física que estuda os fenômenos ligados à luz. No desfile, fantasias e carros alegóricos sobre a visão e a evolução de instrumentos como óculos, telescópio e microscópio.
A escola promete mostrar ainda como funciona o olho humano, abordar conceitos como reflexão e refração, relembrar as contribuições dos povos antigos para o campo da óptica, apresentar os vários tipos de lentes e muito mais. Clique aqui para assistir a uma matéria do jornal SPTV sobre o desfile, que vai ser o segundo da noite desta sexta-feira, à meia-noite e cinco. Como é bem tarde, dá pra gravar e ver no dia seguinte!

Carnaval com Ciência


(Clube do Explorador Mirim) O que carnaval, ciência e frevo têm em comum? É o que vai mostrar mais uma vez o Bloco da Ciência, ou Com Ciência na Cabeça e Frevo no Pé, que promete animar os foliões pernambucanos nos próximos dias com uma orquestra de frevo e bonecos gigantes de Albert Einstein, Santos Dumont, Charles Darwin, Marie Curie e outros cientistas. O bloco sai nesta quarta às 21h da Torre Malakoff, no Recife Antigo, e na próxima segunda às 15h da Praça do Carmo, em Olinda.
A novidade deste ano fica por conta dos experimentos científicos que vão ser apresentados ao público. Imagine ser molhado com um líquido vermelho e, alguns segundos depois, o produto simplesmente desaparecer? Ou estar na folia, no calor pernambucano, e de repente ter a sensação de que esfriou? Só vai descobrir os segredos da ciência quem participar da brincadeira.Prepare a sombrinha colorida e caia no frevo!