28 de fevereiro de 2012

Céu da Semana Ep. #93 - O Cometa Halley - 27/02 a 04/03/2012


Céu da Semana é produzido pela Univesp TV, em parceria com o Laboratório Aberto de Interatividade da UFSCar. Todas as semanas, Gustavo Rojas apresenta dicas de como olhar para o céu, quais constelações estão em destaque, fases da lua e os principais fenômenos astronômicos.
O Céu da Semana é um quadro também no Paideia, programa radiofônico sobre cultura científica apresentado ao vivo todas às 3ª feiras, às 18h, na Rádio UFSCar.
Acompanhem mais notícias no bloghttp://programapaideia.wordpress.com/
A Univesp TV é o canal digital 2.2 de multiprogramação da TV Cultura,e também pode ser assistida em live streaming pelo site www.univesp.tv.br

23 de fevereiro de 2012

Paleta espacial

Saiba como são criadas as belas e coloridas imagens de planetas, nebulosas e galáxias.
Acredite se quiser, as coloridas fotos astronômicas são a junção de três ou mais fotos em tons de cinza tiradas com diferentes filtros de luz e tratadas em programas de edição de imagem. (foto: ESO)

(Ciência Hoje)Não se decepcione com esta notícia, mas a verdade é que as imagens de planetas, estrelas, nebulosas e galáxias captadas pelos mais potentes telescópios óticos do mundo são originalmente cinzentas. 
As belas e psicodélicas cores que vemos em fotos estampadas em jornais, revistas, livros e sites são construídas e tratadas em programas de edição de imagem. 
Calma, isso não significa que é tudo invenção. O processo de coloração não é aleatório. As imagens capturadas por telescópios óticos são mais complexas do que as que tiramos com nossas câmeras fotográficas. Os telescópios não têm filme colorido ou um sensor CCD que capte as cores básicas da luz de uma só vez.
Eles possuem detectores eletrônicos com filtros que captam apenas uma faixa de luz em cada detecção, geralmente em comprimentos de onda não visíveis a olho nu, como o infravermelho e o ultravioleta. O resultado são imagens em tons de cinza que representam a intensidade de cada comprimento de onda, muito diferentes das belas imagens que estamos acostumados a ver nas notícias sobre astronomia. 
Para trazer ao público uma foto que seja parecida com o que veríamos se pudéssemos olhar para as mais distantes regiões do espaço, é necessário fazer a combinação de pelo menos três imagens, em tons de cinza, tiradas com diferentes filtros e em diferentes exposições.
O infográfico mostra como as imagens astronômicas são construídas. Nesse caso, as cores da foto final, da Nebulosa da Águia, são representativas. O azul indica a luz do hidrogênio; o preto, do oxigênio; e o vermelho, do enxofre. (infográfico: Sofia Moutinho|fotos: Hubble/Nasa)
Cada uma das três imagens deve ser obtida com uso de um filtro especial, que capta apenas a luminosidade nas cores visíveis por nós – por exemplo, o azul, o vermelho e o verde, que formam as imagens de computador no padrão conhecido como RGB.
Essas fotos são transformadas em jpg e, em seguida, coloridas de acordo com a cor em que foram captadas. Depois disso, elas são sobrepostas por meio de um programa de edição de imagem, dando origem a uma bela foto colorida.
“As imagens coloridas de divulgação são geradas de forma cega, mas são muito próximas da realidade, pois todo o processo é científico”, afirma o astrônomo Marcos Diaz, da Universidade de São Paulo (USP). “O pesquisador por trás disso calibra bem os coeficientes atribuídos a cada pixel para que a cor seja verossímil.” 


Cores falsas

Mas a maioria das imagens astronômicas não tem como proposta a fidelidade de cores. Segundo Diaz, as fotos usadas em trabalhos científicos geralmente são usadas em tons de cinza mesmo. 

“Para a ciência não interessa tanto a beleza da foto”, diz. “Precisamos olhar para uma imagem e ver os dados contidos no que está além do que o olho pode enxergar.”

Na imagem acima, é possível ver a diferença entre a foto da Nebulosa de Helix na luz visível (dir.) e a mesma formação em infravermelho (esq.). (fotos: J. Emerson/ Vista/ ESO)
Ainda assim, algumas imagens de pesquisas são coloridas. Nesses casos, as cores são usadas como ferramentas de estudo para visualizar detalhes e padrões que podem passar despercebidos no preto e branco. Uma determinada cor pode ser escolhida para representar algum elemento químico ou para identificar regiões que emitem mais intensamente um comprimento de onda, como o infravermelho e o ultravioleta.
“Algumas imagens nos dão informações muito ricas, como a temperatura e a densidade de uma nuvem de gás próxima de uma estrela,” explica Diaz. “Além de muito bonitas, as fotos astronômicas são carregadas de informação.”

22 de fevereiro de 2012

Fissuras na superfície lunar indicam atividade tectônica recente


Maior graben encontrada em terras altas do lado escuro da lua. A imagem captada pelo LROC mostra que a fissura tem quase 500 metros de extensão e 20 de profundidade.

(National Geographic Brasil)Uma série de fissuras em partes da superfície lunar podem ser indícios de que houve atividade tectônicarecente no satélite. Esta possibilidade pode obrigar os pesquisadores a rever a origem da lua.
Baseada em imagens colhidas pelo Lunar Reconnaissance Orbiter Camera (LROC), instrumento de alta resolução da Agência Espacial Americana (Nasa), os cientistas encontraram pedaços de meteoritos entre estas rachaduras, que não são localizadas em zonas de grande impacto de meteoritos, dando indícios de que elas possam ter sido geradas nos últimos 50 milhões de anos
Até então, as imagens captadas não tinham qualidade suficiente para notar estes pequenos distúrbios na superfície lunar. O LROC foi lançado em 2009, porém só agora surgiram as imagens destas jovens grabens (fissuras de origem tectônica).
Estas “cicatrizes” podem indicar que a lua não pode ter sido completamente fundida quando se formou há 4, 6 bilhões de anos. De acordo com os pesquisadores, ela pode ter sido por um núcleo sólido coberto por um oceano global de rocha derretida, sendo assim possível que ela se resfriasse, possibilitando que ela se alongasse e gerasse tais fissuras.
A pesquisa foi publicada no último domingo no periódico Nature Geoscience e foi conduzida pelo Centro de Estudos Planetários e da Terra no National Air and Space Museum em Washington DC, nos Estados Unidos.

Heinrich Rudolf Hertz é homenageado pelo Google


Nesta quarta-feira (20/02) o homenageado pelo Google é o físico alemão Heinrich Rudolf Hertz. Um dos maiores cientistas do século XIX.
Hertz foi o descobridor da existência de ondas eletromagnéticas e também, inventor de vários aparelhos emissores e detectores dessas ondas. É em sua homenagem que, em Física, é adotada a unidade Hz (Hertz) para medida da frequência de ondas e graças a teoria desenvolvida por ele, foi possível o desenvolvimentos do rádio, do telégrafo e da televisão.
Esse tipo de homenagem feita pelo site de busca é chamado doodle. Um doodle é uma versão alternativa para o logotipo do site e normalmente é apresentado em datas comemorativas como feriados e aniversários de personalidades importantes.

Céu da Semana Ep. #92 - Cometas - 20 a 26/2/2012

Tema do Programa: Cometas


Céu da Semana é produzido pela Univesp TV, em parceria com o Laboratório Aberto de Interatividade da UFSCar. Todas as semanas, Gustavo Rojas apresenta dicas de como olhar para o céu, quais constelações estão em destaque, fases da lua e os principais fenômenos astronômicos.
O Céu da Semana é um quadro também no Paideia, programa radiofônico sobre cultura científica apresentado ao vivo todas às 3ª feiras, às 18h, na Rádio UFSCar.
Acompanhem mais notícias no blog http://programapaideia.wordpress.com/
A Univesp TV é o canal digital 2.2 de multiprogramação da TV Cultura,e também pode ser assistida em live streaming pelo site www.univesp.tv.br.

17 de fevereiro de 2012

Física na Avenida



(Clube do Explorador Mirim) Física dá samba? O Império de Casa Verde aposta que sim. Este ano, a escola de samba paulistana vai levar para o Sambódromo do Anhembi o enredo Na ótica do meu império o foco é você, que fala sobre a óptica, ramo da física que estuda os fenômenos ligados à luz. No desfile, fantasias e carros alegóricos sobre a visão e a evolução de instrumentos como óculos, telescópio e microscópio.
A escola promete mostrar ainda como funciona o olho humano, abordar conceitos como reflexão e refração, relembrar as contribuições dos povos antigos para o campo da óptica, apresentar os vários tipos de lentes e muito mais. Clique aqui para assistir a uma matéria do jornal SPTV sobre o desfile, que vai ser o segundo da noite desta sexta-feira, à meia-noite e cinco. Como é bem tarde, dá pra gravar e ver no dia seguinte!

Carnaval com Ciência


(Clube do Explorador Mirim) O que carnaval, ciência e frevo têm em comum? É o que vai mostrar mais uma vez o Bloco da Ciência, ou Com Ciência na Cabeça e Frevo no Pé, que promete animar os foliões pernambucanos nos próximos dias com uma orquestra de frevo e bonecos gigantes de Albert Einstein, Santos Dumont, Charles Darwin, Marie Curie e outros cientistas. O bloco sai nesta quarta às 21h da Torre Malakoff, no Recife Antigo, e na próxima segunda às 15h da Praça do Carmo, em Olinda.
A novidade deste ano fica por conta dos experimentos científicos que vão ser apresentados ao público. Imagine ser molhado com um líquido vermelho e, alguns segundos depois, o produto simplesmente desaparecer? Ou estar na folia, no calor pernambucano, e de repente ter a sensação de que esfriou? Só vai descobrir os segredos da ciência quem participar da brincadeira.Prepare a sombrinha colorida e caia no frevo!