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Maior graben encontrada em terras altas do lado escuro da lua. A imagem captada pelo LROC mostra que a fissura tem quase 500 metros de extensão e 20 de profundidade.
(National Geographic Brasil)Uma série de fissuras em partes da superfície lunar podem ser indícios de que houve atividade tectônicarecente no satélite. Esta possibilidade pode obrigar os pesquisadores a rever a origem da lua.
Baseada em imagens colhidas pelo Lunar Reconnaissance Orbiter Camera (LROC), instrumento de alta resolução da Agência Espacial Americana (Nasa), os cientistas encontraram pedaços de meteoritos entre estas rachaduras, que não são localizadas em zonas de grande impacto de meteoritos, dando indícios de que elas possam ter sido geradas nos últimos 50 milhões de anos
Até então, as imagens captadas não tinham qualidade suficiente para notar estes pequenos distúrbios na superfície lunar. O LROC foi lançado em 2009, porém só agora surgiram as imagens destas jovens grabens (fissuras de origem tectônica).
Estas “cicatrizes” podem indicar que a lua não pode ter sido completamente fundida quando se formou há 4, 6 bilhões de anos. De acordo com os pesquisadores, ela pode ter sido por um núcleo sólido coberto por um oceano global de rocha derretida, sendo assim possível que ela se resfriasse, possibilitando que ela se alongasse e gerasse tais fissuras.
A pesquisa foi publicada no último domingo no periódico Nature Geoscience e foi conduzida pelo Centro de Estudos Planetários e da Terra no National Air and Space Museum em Washington DC, nos Estados Unidos.
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22 de fevereiro de 2012
Fissuras na superfície lunar indicam atividade tectônica recente
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